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afonsonunes

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12 Dez, 2011

Gestão de dívidas

Começo por afirmar categoricamente que não sou filósofo para entrar em cogitações deste género de assuntos. Também não sou advogado para me dedicar a tentar ganhar causas perdidas à nascença. Mas também não sou economista para ter a veleidade de meter a moral dos números pelos olhos adentro de quem quer que seja. Ah, também não sou gestor.

Mas há uma coisa de que gosto a potes. Gosto de ser uma espécie de brincalhão de trazer por casa, sobretudo, quando me atrevo a brincar com teorias defendidas por pessoas que eu tenho a certeza de que têm outra bagagem que eu não tenho, mas que nem sempre pensam que pode haver uns pormenores que lhes escapam.

Portanto, para aquelas pessoas mais sensíveis deixo a sugestão de que parem esta leitura por aqui, para não terem de tomar algum comprimido que não esteja à mão. Para quem continuar, refiro que não há aqui um único nome, precisamente, porque sei que há gente que não pode ouvir citar pessoas que lhe ferem a pituitária.

Dizer que as dívidas não se pagam é um lugar-comum, como qualquer outro e eu nem preciso de ouvir isso duas vezes para perceber a ideia. Pela simples razão de que não tenho dívidas logo, também posso afirmar que nunca as pago. É óbvio que me estou a referir àquelas dívidas que não tenho neste momento.

Dizer que as dívidas se gerem, também não é preciso ser muito culto, que é o meu caso, para compreender que só se gere o que se tem. Logo, quem não tem dívidas, como eu, não gere coisas dessas. Mas, também é lógico que quem as tem e não as quer pagar nunca, não está a pensar em geri-las. Era o que faltava. Não tem jeito dizer-se que não paga, mas gere.

Porque gerir é, de algum modo, arranjar soluções. Ora, quem não quer pagar o que deve, já solucionou o seu problema, segundo a sua maneira de pensar, ou seja, a sua dívida, desde que foi contraída, deixou imediatamente de ser problema, precisamente, por ter ficado decidido que nunca ia pagar absolutamente nada.

Daí que, se alguém disser que os países que têm dívidas, não as pagam, gerem-nas, não está a cometer um acto de ignorância. Se afirma que elas se gerem é porque não as ignora, nem as renega. Vai geri-las. Ou seja, como é normal nesses países, contraem-se outras dívidas para pagar as anteriores. Isto, sim, é gerir as dívidas.

Sobre este assunto, alguém com responsabilidades ao mais alto nível, comentou, ao ser instado a fazê-lo – ninguém pode deixar de estar de acordo com isso. Em sentido contrário, outro responsável, disse que precisou de ler duas vezes a mesma coisa, para perceber não sei o quê. E eu que julgava que pessoas inteligentes percebiam tudo à primeira.

Mas, curiosamente, não me apercebi de que houvesse muita gente, dessa que pensa pela sua cabeça, a produzir comentários ou fazer declarações de repúdio pelo suposto sacrilégio ao bom nome do país, ou dos seus responsáveis do passado ou do presente, para além dos desvios que sempre saíram das mesmas bocas. 

Ao ver umas fugazes imagens do local onde o suposto sacrilégio de deu, foi possível observar a assistência, no final da cerimónia em questão, de pé, a aplaudir um qualquer orador, que não sei quem era. Assistência essa que, se bem me pareceu, não era constituída por aldeãos transportados em camionetas para um comício qualquer em Portugal.

Estou cada vez mais convencido de que, quando a cabeça pensa, tudo roda na normalidade da vida, com críticas acesas e justificadas, sim, mas deixando os disparates para aquelas línguas que se inserem em cabeças que, de tão quentes, não podem ser responsabilizadas pelas erupções de fumaça que já não assustam ninguém.

Depois, quem não associa a lógica e o sentido das palavras, à sua interpretação normal, a mente foge-lhe sempre para o pior que tem dentro de si próprio – a má intenção. Mas, não é difícil ver que, depois de quem foi muito mau, há sempre quem venha a ser pior. Já se pode verificar a olho nu que, atrás de mim virá…

Bem se percebe porque razão a gestão da nossa coisa comum, não se preveja que tenha as, repetidamente, prometidas melhorias. As melhorias não se cumprem com promessas – gerem-se. Mesmo agora, não vejo que as dívidas estejam a ser pagas, nem sequer aos soluços. Mas espero que, mesmo durante anos, sejam bem geridas.

E ainda ninguém se indignou com isso. Logicamente.

 

 

10 Dez, 2011

Quem anda à chuva

O mau tempo já não depende apenas do sol ou da chuva, tal como as intempéries que devastam áreas urbanas ou rurais quando os deuses se enfurecem, muitas vezes sem darem o menor sinal da sua vontade destruidora. Quando o sol queima ou a chuva inunda, as nossas defesas são muitas vezes nulas e lá vai gente desta para melhor.

Lá fora a chuva cai teimosamente num dia em que cá, dentro de casa, soam os ecos da noite de todas as esperanças dos optimistas, bem como de todas as certezas de insucesso daqueles que já ditaram a sentença a esta Europa sem rei nem roque, onde todos se abraçam e riem antes de todas as reuniões em que não dizem nada de jeito.

Nas reportagens televisivas mostram-nos sempre os mesmos, ele e ela, com os outros revezando-se ao lado, ou perto deles, espreitando a oportunidade de aparecer lá em casa. Faz pena ver a cara de alguns, principalmente, daqueles que vão ali apenas para ouvir, receosos de perderem alguma palavra que depois faça falta para dizer nos seus países.

Porque se não ouvirem correctamente, pode faltar-lhes o engenho e a arte de falarem por si próprios, ou sair-lhes alguma colossalidade monstruosa que os obrigue àqueles antipáticos recuos quando forem chamados à pedra, na próxima reunião, tão decisiva como as outras, ou forem submetidos ao teste trimestral em que não podem chumbar de jeito nenhum.  

A chuva cai em grande, mas o pequeno ecrã é pequeno demais para traduzir todas as expressões dos rostos ansiosos por ouvir os seus maiores, tal como é demasiado pequeno para nos revelar a angústia daqueles corações em sobressalto, por terem de prescindir das suas vontades e dos seus desejos, para dar lugar às palavras que ouvem religiosamente. 

Naturalmente que, no meio da chuva que cai lá fora, não se divisa um único raio de sol que alegre os alimentadores dos pensamentos mais sombrios. Mas, dentro de casa, até as lâmpadas economizadoras se tornaram mais forretas, imitando o sombrio das imagens televisivas, que restituem os rostos em redor, ao tempo do triste preto e branco.

Obviamente que a culpa não é da chuva que não pára de cair lá fora, nem do sol que nos querem convencer de que vai brilhando cá dentro. A culpa não é dos culpados que se arranjam estrategicamente para justificar a falta de sol, nem tão pouco dos inocentes que passam a vida a lamentar-se da chuva, que não os molha.

Claro que a culpa é do S. Pedro, vigilante do céu, mas também, e por acumulação, director geral da nebulosidade global. Por ser ele quem manda chover, bem lhe ficaria se mandasse uma carga de água para cima daqueles dois, ele e ela, que não acertam na maneira de dizer umas coisas de jeito àqueles que com tanto carinho lá vão ouvi-los.

Sim, porque há ocasiões na vida em que nada é melhor que uma boa carga de água fria em cima de cabeças quentes, para lhes restituir o bom senso que nunca deviam ter perdido. Tal só aconteceria se, de vez em quando, dessem uma voltinha pelo lado de fora dos salões, e apanhassem uns bons pingos de chuva, melhor ainda, da neve que só vêem lá de dentro.

Para nós, homens e mulheres de boa fé, seria um regalo ver uma luzinha baixar do céu à terra, mesmo num dia de chuva como este. Seria uma espécie de arco-íris, mesmo de uma só cor, ainda que fosse alaranjada, que de negro estamos nós fartos e dos tempos cor-de-rosa já vamos estando esquecidos.

E, para mal dos nossos pecados, é bom que vamos esquecendo muitas coisas que não mais voltaremos a ter, mesmo que muitos ainda pensem que, agora, sim, vão ter ainda mais do que sempre tiveram. Julgo que esses, não estão a pensar no bom ou no mau tempo que faz lá fora, porque eles estarão sempre do lado de dentro, onde a chuva nunca entrará.

Sirva ao menos de consolação, o tempo de uma experiência de vida, de rica vida, que muitos não dispensaram, mas que terão, inevitavelmente, de pagá-la, agora, com muitos juros sobre a despesa. Quem anda à chuva molha-se.    

 

 

 

Há quem não goste de ouvir certas vozes e há quem não possa ver certas combinações de letras, só porque formam palavras de que não gostam, ou gostavam de ver nelas outras combinações. Ouve-se dizer muitas vezes que a falar é que a gente se entende mas, com gostos esquisitos, tudo se complica.

Nesta fase complicada, em que o mundo evolui num sentido que é caminhar em contra-mão para quase toda a gente, verificamos a todo o momento que a falar já ninguém se entende. Quase toda a gente opina, de preferência sobre o que não sabe. Quase toda a gente nos quer impingir a razão que sabe que não tem.  

Há quem oiça falar em alhos e logo lhe associe os bugalhos que lhe enchem a mente. Há quem olhe para um texto e logo fique enjoado só porque vê muitas letras juntas, pensando que se trata, provavelmente, de uma sopa de letras ou de uma montanha de hieroglíficos, dos quais há que fugir quanto antes.

Olhamos para certas parangonas sensacionalistas e ficamos a pensar que as pessoas e o mundo estão a descambar para a parvoíce. Há momentos em que nos é difícil localizar a sua verdadeira dimensão, enquanto não vamos à origem do facto em causa. Depois, não tardará a vermos que a parangona, afinal, não passou de uma obra de um autor em delírio.

É assim como se tivesse visto uma ovelha calma a pastar num prado. Fechou os olhos e logo viu um rebanho de ovelhas em grande pânico, porque no meio delas se infiltrou uma alcateia e desatou a matar a torto e a direito. O visionário abriu os olhos e logo descortinou uma matilha que, esfaimada, ia comendo dos estragos provocados pelos lobos.

O maior problema resulta dos visionários que envolvem pessoas concretas nos seus delírios, aproveitando uma ou outra palavra, de uma ou outra notícia, para criarem as suas montanhas que, depois de revolvidas cuidadosamente com um olhar sério, muitas vezes nem sequer nos surpreendem com o habitual ratinho inofensivo.

Cá para mim, que gosto de ler o que vejo sem lhe acrescentar visões, estas coisas acontecem por qualquer deficiência que leva esses autores, de discursos orais, de prosas ou de imagens, a serem afectados por um qualquer cansaço dessas actividades, que os leva a fazerem os seus juízos sem se debruçarem minimamente sobre aquilo que viram.

Ora, que eu saiba, ninguém é obrigado a ver o que não gosta. Por exemplo, quem não gosta de ler, ou não tem propensão para interpretar correctamente o que lê, deve dedicar-se à pesca, embora com muito cuidado, pois pode muito bem começar a ver tubarões no meio da água, onde nem sequer se vê um peixe-cabeçudo.   

Mas, fora de água, os cabeçudos não se cansam de meter água à sua maneira, pois não perdem uma única oportunidade para vender o seu peixe, esquecendo-se de que o peixe putrefacto não é aceite como fresco, só porque é vendido a pingar água da guelra. Portanto, também para esta actividade, é preciso ter algum jeito.

Enfim, ler bem ou ler mal, falar ou meter água, eis a questão. Agora, sem dúvida, quem não quer ler, é como se não soubesse. Quem se cansa sem ler, sem escrever e sem falar, é porque já nasceu cansado. Mas, as letras e as palavras, não têm nada a ver com isso.

 

 

 

Já foram mais, mas ainda são alguns, aqueles que dedicam ao PS, ou a quem a ele esteja ligado, uma parte, não direi considerável, mas a quase totalidade das suas preocupações, na grande maioria das vinte e quatro horas do dia. Aposto que não pensam noutra coisa, pelo menos enquanto estão acordados.

Enquanto dormem, para descanso das suas mentes, não é difícil concluir que sonham com os seus heróis que se salientam distribuídos pelos restantes partidos, onde encontram fortes lenitivos para abafar as mágoas que os socialistas, para alguns, falsos socialistas, não deixam de lhes fazer o juízo em água.

Se atendermos a que um dos grandes problemas da sociedade de hoje são as pessoas que se sentem sós, pelos mais variados motivos, é lógico pensar que ter a mente ocupada com algo que se vive intensamente, já é uma garantia de que não se deixam cair na inactividade mental, meio caminho andado para evitar perigosas doenças.

Nesse aspecto, o PS e todos aqueles que a ele estão ligados, são o melhor comprimido para manter a tão desejada estabilidade emocional, só comparável a outra purga quase tão eficaz, que é a da bola. Curiosamente, também aqui, é o vermelho que incomoda mais gente, mas não tenho a certeza, nem quero acreditar, que é o sindroma da cor.

É evidente que cada qual despeja a bílis para o lado que lhe apetece e ninguém tem nada com isso, ainda que o faça com muita ou pouca informação, com muitos ou poucos conhecimentos, com muita ou muitíssima vontade de bater, de morder, ou até de enterrar o lixo que vê em tudo aquilo que pensa.

Como é natural, todos temos uma tendenciazinha para ver tralha a mais nos procedimentos dos outros, mas nem sequer damos conta que, quantas vezes, a nossa tralha é bem maior que aquela que imaginamos, ou vemos, para lá daqueles que observamos, ou sobre os quais nos dispomos a fazer considerações.

Voltando atrás, à vaca fria da política, li uma coisa que me chamou a atenção e, ao mesmo tempo, me fez pensar nesta realidade que por vezes me choca, nem sei bem porquê. Essa coisa foi a proclamada ‘tralha socrática’. Não sei qual o sentido que o seu autor, Marques Mendes, quis exprimir, nem isso me preocupa.

Preocupa-me sim, pensar que me lembro muito bem dos tempos em que ele foi líder do seu partido, das peripécias que então viveu e o levaram a abandonar essa liderança, ficando na sombra durante largo tempo, talvez desiludido consigo próprio ou, com mágoa o digo, com a tralha que ele próprio criou ou, com a qual conviveu.

Do que eu tenho a certeza é que nunca empregaria termos desses, e não tenho qualquer parecença, seja em que aspecto for, com essa personalidade, para comentar ou qualificar a situação actual em que o choque é bem diferente, sem o querer quantificar ou relacionar com outros que o país já experimentou.

Mas, generalizando o assunto em título, quem tem um PS para desopilar, tem tudo. Mesmo não deixando de pôr tudo e todos pelas ruas da amargura, considerando os mais simples comentários vindos daquela área, como traições ou como desonra para o país. Até parece que ainda estão com medo de alguma coisa vinda dali.

Sosseguem, pois agora, o mal só pode vir de outro lado, embora se espere que de lá venha tudo de bom. E é esse pensamento positivo que deve varrer todos os pensamentos diabólicos que enchem tantas mentes que, agora, principalmente agora, devem mudar de agulha e viverem a vida que sempre quiseram, no que toca aos seus ideais.     

Aproveitem enquanto dura, já que a hora é vossa. Os ódios recalcados não fazem ninguém feliz. Não deixem que quem já passou de moda vos incomode até ao ponto de estragar esta grande oportunidade de mostrar ao país que sois melhores que os outros. E, sobretudo, que saibam estar todos unidos, mesmo que não o queiram estar com o PS.

Aliás, dando continuidade às vossas alianças alargadas que salvaram o país da banca rota. Só se espera que continuem assim, unidos, mas sem medo de ninguém, ou de alguém que já foi. Ah, não se esqueçam de nos tirar da banca rota, mesmo com muita dor.

 

 

03 Dez, 2011

Relvaticamente

Relvaticamente só pode ser a maneira como as relvas daninhas atacam tudo o que se lhes depara pela frente, não sei se numa ânsia de demonstrar que são muito firmes e decididas, se num desejo de se salientarem internacionalmente, mostrando como o seu país lhes está agradecido pelas suas interpretações das ordens que recebem lá de fora.

Somos um país de relvas verdejantes nesta época do ano, principalmente quando chove, mesmo debaixo de telha, como tem sido o caso. A última grande bátega que eu conheço aconteceu em Portimão, de tal forma que muitos fregueses levantaram ferro do local assoalhado, ao verificarem que estava a ser invadido por relvas que bem conheciam.

Para quem está de fora como eu, até é evidente que os fregueses não têm razão, atendendo a que ninguém tem o direito de contestar, e muito menos relvaticamente, as ordens que vêm do poder supremo que nos obriga a baixar a bolinha. Mas, é preciso ter em consideração que há sempre alternativas para tudo, contra a opinião dos melhores relvados.

Não se pode transformar um chão de cadeiras, num relvado que não deixa pisar bem, sem estragar o lustro dos sapatos. Vai daí, toca a assobiar e a sair num reboliço que, no entanto, e felizmente, não estragou o momento alto da questão, que foi o floreado palavroso de relvas que tinham por finalidade afinar as desafinadas vozes dos fregueses.

Portanto, o essencial ficou feito. O discurso das relvas encheu o recinto coberto, preenchendo assim, os muitos lugares que haviam ficado vazios. Depois, o país, lá em casa, não perdeu o capitoso pitéu, incompreensivelmente perdido pelos fregueses. Incompreensivelmente, porque bem podiam ter ficado lá dentro e apresentarem as suas propostas.

De fontes fidedignas, consegui extorquir o principal dessas importantes propostas. Os fregueses, atendendo a que as relvas o que querem é dinheiro, para encher a malvada dos seus patrões, comprometem-se a trabalhar absolutamente de borla, desde que todas as suas casinhas, casas ou casarões mantenham, todas elas, as suas portas abertas.

Isto quer dizer que, tal como dantes, esses lugares se destinariam apenas a voluntários, que se obrigavam a servir as suas gentes, pelo prazer de servir e não de se servir, como de há anos a esta parte se verifica à vista desarmada. Estes fregueses reunidos em Portimão, tinham ainda em mente, embora ainda de forma indefinida, mais duas propostas.

A primeira tinha a ver com as relvas daninhas de que estavam fartos de ouvir falar sobre coisas que, no seu esclarecido entender, eram sempre apresentadas de forma relvaticamente infeliz e tendencialmente gratuita, como se estivesse a falar da forma de lhes tratar da saúde, sem sequer lhes conhecer os diagnósticos.

A segunda dizia respeito à gestão e funcionamento dos seus aposentos. Tudo passaria a ser decidido pelos presidentes das câmaras de que dependem actualmente. Mas, estas deveriam passar para metade e dependentes do poder central. No entanto, isto apenas entraria em vigor depois da primavera, que é quando as relvas secam.

Estes fregueses não têm dúvidas de que, depois de tudo estar devidamente implantado, nunca mais se ouviria dizer que alguém os estava a tratar relvaticamente.    

 

 

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