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afonsonunes

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30 Abr, 2013

DOIS ANOS À ESPERA

 

Como os portugueses são particularmente pacientes, estar dois anos à espera não tem a importância que alguns, poucos, os mais impacientes e ansiosos, lhe querem atribuir, vendo nisso coisas que aos outros nem passam pela cabeça.

O que tem importância, e muita, é o facto de estarem convencidos de que vale ou não vale a pena esperar. Se acreditam ou não acreditam, em todos aqueles que os obrigam a longas esperas, cujos resultados são sempre novas esperas.

Há dois anos que estamos à espera que o presidente consiga enviar recados assentes numa linguagem clara, objetiva, com destinatários concretos e bem identificados. Linguagem que não seja baseada em sílabas pausadas ou caretas.

Há dois anos que estamos à espera que o primeiro-ministro ponha cá fora as medidas que, ao que parece, é obrigado a tomar agora. Que já terão de ser outras bem diferentes das que podia ter tomado em devido tempo.

Também há dois anos que Portas anda a encanar a perna à rã. E a rã nunca mais coaxa como o exigia uma encanação perfeita, feita por um especialista em encenações, o que leva a pensar que mergulha para fugir do mau ambiente.

Já lá vão dois anos, desde que Gaspar se fez, voluntariamente, escravo de uma Europa que o trata a pão-e-água, obrigando-o a manter sempre os olhos abertos, mesmo enquanto dorme. Resultado, papilas cada vez maiores.

Já lá vão dois anos que Álvaro anda a dormir na forma por não fazer nada. Mas fala. Agora, mais uma vez, acordou a falar muito, sobre aquilo que ouviu dizer a quem anda a sonhar alto para ele ouvir. Mas, consta que é surdo como portas.

Andámos dois anos à espera que Relvas se fosse embora. Contrariado, mas foi. E foi sozinho, o que até foi uma surpresa. Portanto, continuamos à espera que os outros vão pelo seu pé, já que quem pode não empurra mesmo nada.

Andamos há dois anos à espera que todos os outros façam os trabalhos de casa. Mas, vão acabar por fazer esses trabalhos apenas quando regressarem a casa. E as mudanças estruturais de que falam, já serão feitas no sossego do lar.

Apesar de tudo isso, Seguro nunca mais chega onde quer. Anda há dois anos a tentar engrossar a voz, mas os resultados são tão lentos que nem daqui a outros dois consegue meter medo a alguém. Continua na lista de espera. 

 

 

             

29 Abr, 2013

PINGUE-PONGUE

 

Tenho a sensação de que a generalidade dos portugueses está a progredir no que toca a atividades físicas. É verdade que se trabalhava muito e isso também é uma boa atividade, mas depois veio o desemprego e muitos pararam.

Com meio país parado houve necessidade de estimular ou aguçar a criatividade para que os músculos não entorpecessem. Embora surgisse de repente uma nova modalidade de ginástica que pôs muita gente a caminhar para a miséria.

Para além disso, também temos assistido a umas valentes caminhadas no sentido da prática da ginástica da língua, tendencialmente de sentido único, com monopólios de verdades e de mentiras que já estavam a cansar.

Sobretudo, quando se assistia ao permanente tiro ao alvo, atividade que de física tem pouco. Já para não falar nos praticantes do bilhar que, sem dó nem piedade, desenvolviam os seus exercícios distribuindo rudes tacadas sem bolas.

Os mais abastados sempre tiveram a possibilidade de meterem as suas bolas em bons buracos, através de boas ou más tacadas, usando as suas ferramentas, melhores ou piores, ainda que nem sempre, em verdejantes campos de golfe. 

Tudo isto são atividades, mais físicas, menos físicas, mas sempre maneiras de fintar a tristeza da inatividade. Agora, de há uns tempos para cá, o que está a dar é o pingue-pongue. Sem raquetes nem bolinhas, sem mesa nem rede.

É aquele pingue-pongue entre línguas que vão dando tacadas e recebendo tacadas da mais fina estirpe desportiva. Tudo numa de transmissões diretas. Em todos os dias da semana. Com desportistas do mais alto gabarito.

Ainda não sei se Passos e Cavaco fazem par contra Sócrates e Marcelo, ou se jogam pingue-pongue, uns contra os outros. Tal como não sei se, quando jogam na modalidade de pares, estão realmente a fazer o jogo de equipa.  

Agora, já não se discute quem diz mais mentiras e mais verdades. Agora responde-se às verdades com mentiras, ou às mentiras com verdades. Agora, sim, somos nós que escolhemos as verdades e as mentiras. No pingue-pongue.

É por isso que eu gosto muito de pingue-pongue. Sobretudo, quando é bem jogado. E, espetáculos de boa qualidade, como os desafios que nos são proporcionados, nunca houve como agora. Eu adoro o pingue-pongue.

 

 

 

28 Abr, 2013

FAÇAM FAÇÃO

 

Os políticos da nossa praça andam todos a tentar tratar da vidinha, mesmo quando estão a tratar da vida daqueles que mais estimam, ou daqueles que mais odeiam. Porque entendem que não podem dar tudo e ficar sem nada.

Sim, a política é uma herança, muito discutida e muito reclamada. Quem quer esse bem, tenta guardar a maior parte dele para si próprio, deixando para os seus melhores aliados o que lhe sobra, exigindo fortes contrapartidas.                     

Quem não constar dessa lista de aliados ganha o estatuto de membro de fação e é, automaticamente, relegado para uma espécie de prateleira de uma despensa vazia. Perde o direito a beijos e abraços nos momentos mais efusivos.

Mas, ganha o exclusivo de receber uns pontapés bem dissimulados, no meio da euforia reinante, onde muito se fala de unidade. São assim os governos, os partidos da área do poder e os da área da oposição. Tudo e todos pelo poder.

Nestes três últimos dias, naquele congresso do PS, vi beijos e abraços a mais, o que me deixa a pensar no quanto de desperdício por ali ia. O país não muda, por mais que esses beijos e abraços se repitam, sempre entre os mesmos.

É evidente que o país sempre teve as suas fações, mais ou menos visíveis, mais ou menos encobertas. E as de agora não serão maiores nem menores que as de outras eras. O mal é que temos agora quem não seja capaz de as dissimular.

Agora, e isso é notório, o governo domina na quantidade e qualidade de fações de que se alimenta. Parece querer mesmo que o maior partido da oposição se transforme numa fação da sua área de influência.

Para contrariar essa tentativa, o PS responde com a intenção fazer dos restantes partidos, um alfobre de fações que façam dele o agregador e o intérprete das vontades que o governo conseguiu desiludir e afugentar.

Porém, que não se iluda o PS com a convicção de que não tem fações. Tem e podem minar-lhe as intenções, por melhores que lhe pareçam. Não se eliminam as fações com festas no palco e caneladas nos bastidores.     

As fações são sempre consequência de alguma falta de transparência ou, no mínimo, de alguma intenção de esconder qualquer coisa que devia estar à vista. E, no caso, está. Mais tarde ou mais cedo, a fação falará.

 

 

 

27 Abr, 2013

A CARTA ANÓNIMA

 

Antes da carta de Maduro a Seguro, que não foi anónima, houve uma outra que deixou em estado crítico, alguns maduros do governo, principalmente, o seu chefe Coelho. Essa carta, sim, foi enviada com assinatura ilegível.

Logo, foi considerada anónima pelo abre cartas do governo. Especialmente depois de ter constatado que se tratava de um convite ao chefe do governo para estar presente, em permanência, em todo o congresso socialista.

Carta que levantou suspeitas, mesmo antes de ser aberta pelo abre cartas do governo. A carta não apresentava selo, pelo que vinha multada pelos correios. No interior podia ler-se no fim do texto: PS – Se Passos vier, Seguro não virá. 

Depois de averiguações preliminares, o abre cartas do governo concluiu que a assinatura ilegível era do porteiro do pavilhão do congresso. Passos logo se congratulou com o facto de não ter que dar troco ao seu inimigo declarado.

No entanto, ficou entusiasmado por poder excluir Seguro do congresso, onde pensaria que ia ser aclamado por unanimidade e aclamação. Passos deu ordens a Maduro, para que escrevesse ao porteiro, a confirmar a aceitação do convite.

No entanto, ocorreu um lamentável erro. A carta de Maduro foi recebida por Seguro e não pelo porteiro. Resultado: O porteiro foi obrigado a cancelar o convite a Passos. Assim, Seguro pôde ir para o congresso e escrever-lhe dali.

No fim de contas, para não gastar muito em selos, Seguro resolveu também incluir na carta para o abre cartas de Passos, uma resposta para Belém, certo de que lhe seria dada fotocópia, como manda o protocolo abre cartas/porteiro.

Desta troca de cartas retira-se a conclusão habitual de eventos realizados a todos os níveis. Por que carga de água se fez o congresso das cartas em Santa Maria da Feira, quando podia ter sido feito no centro postal de Cabo Ruivo.

Devido a estas relações institucionais perfeitas, a saúde da nossa democracia está a viver momentos de glória. Tem gente madura que não falha. Tem gente verde que pisa gente madura. E tem gente que não sabe lidar com cartas.

 

 

 

26 Abr, 2013

"CONCENÇOS"

 

Tenho cá um pressentimento de que muita gente fala de concenços com a exata noção do que está a dizer: uma enorme barbaridade. Oralmente não se nota nada, mas quando temos que escrever esse concenço, é o que se vê.

Para essa muita gente não existem erros ortográficos pois, normalmente, não ligam a essas minudências da gramática. O que mais interessa não é o que dizem, mas sim aquilo que os outros ouvem. Ou querem ouvir. É concençual.

Toda a gente sabe que quem se mete a falar de consensos em matéria de política, só pode estar a brincar aos concenços. Isto é, a tentar uma brincadeira que não existe, ou a fazer um jogo em que é adversário de si próprio.

Imagine-se um cavaco a querer brincar com o fogo. É evidente que acaba por ficar queimado. Mas se um cavaco se mete a tentar consensos, não se queima, pois toda a gente sabe que ele nem sequer sabe balbuciar concenços.

Do mesmo modo, podemos imaginar um coelho a querer fazer consensos com os caçadores. É evidente que leva chumbo logo que sai da toca. E então se o coelho tem a pretensão de armar em caçador, leva logo concenços nas orelhas.  

A propósito de coelhos, os portugueses acabam de sentir um grande alívio. Estavam à espera de levar hoje mais um corte profundo. Não sabiam onde, mas ficou adiado para terça-feira. Enquanto o pau vai e vem… É concençual.

No entanto, o que já não é consensual, é ver que esses cortes, que têm de ser feitos até essa terça-feira, correrem o risco de passar para as tantas da manhã de quarta-feira. Uma tragédia. Um incumprimento sem concenços possíveis.

Em boa verdade, o país, agora, não precisa de consensos de espécie alguma. O país precisa de gente que saiba o que diz quando abre a boca e que saiba o que fazer quando está com o rabo a arder. Depois, sim, os consensos aparecem.

 

 

 

25 Abr, 2013

AÍ ESTÁ ELE

 

Hoje, dia 25 de Abril, não era o dia preferido para ele desenrolar os seus canhenhos amarelecidos. Principalmente, naquele palco onde tudo e todos, mesmo sem querer, esbarravam naquela espécie de altar de cravos vermelhos. 

Sendo evidente que não gosta de cravos, aquele ambiente torna-o ainda mais sorumbático do que costuma ser. Podia ter disfarçado um pouco, como tantas vezes tenta fazer, quando esboça um sorriso, ou mesmo um riso amarelo.

Hoje falou como o efetivo detentor do poder com que sempre sonhou. Hoje mostrou bem, que já pode dizer que é ele que dita as regras. Dentro da família, era um pai ignorado. Porém, agora, mesmo com má cara, é ele quem manda.

 

 

 

24 Abr, 2013

ABRIL MISÉRIAS MIL

 

Hoje, dia 24 de Abril, bem pode tomar-se como o regresso a um passado que jamais se esperaria voltássemos a viver. Sobretudo todos aqueles, e são muitos milhares, que se viram subitamente mergulhados na mais aviltante miséria.

Nem quero pensar que responsáveis políticos e governantes se sintam de bem com a sua consciência no dia de hoje, se tiverem a coragem de meditar um minuto no contributo que têm dado para que o tempo tenha voltado para trás.

Mas, quero pensar que no dia de hoje há, com certeza, quem tenha mais vontade de comemorar, o que não vai comemorar no dia de amanhã. Neste dia 24, para esses, talvez fosse melhor mudar para hoje, o dia de feriado nacional. 

Amanhã, dia 25, também há quem não vá comemorar as festividades a que nunca havia faltado. Precisamente, porque sentem a revolta que lhes causaria sentarem-se ao lado da hipocrisia dos que ainda se sentem no 24.

E, pior que a presença dessa hipocrisia, seria uma dor de alma ouvir os seus discursos, cheios de palavras como progresso e democracia, quando todos os seus atos vão, cada vez mais, no sentido de atropelar tudo o que apregoa.

Depois, no dia seguinte, dia 26, também de Abril, vem aí mais uma machadada nas já periclitantes condições de vida da generalidade dos portugueses. Mais um daqueles devastadores conselhos de ministros. Para cortar, cortar, cortar.

Como tão rancorosamente têm afirmado até à exaustão, é para compensar os chumbos do Constitucional. Não houvera da parte dos cortantes tamanha hipocrisia e reconheceriam que é para compensar a sua vil e odiosa teimosia.

E é assim que vai acabar o mês de Abril, que já foi de sonhos e de esperanças. Alguém, de hoje e de ontem, tem contribuído para que apenas se sucedam as desilusões. Nunca, como agora, foram tão fortes, tão cortantes e tão amargas.  

PS: o conhecido democrata presidente de Oeiras está já a comemorar o 25 de Abril na PJ. Dizem que está detido. Nada disso: está a obter visto para ir com pulseira eletrónica para a sua querida câmara. Ou para a sua querida cama?

 

 

 

23 Abr, 2013

O dia do Álvaro

 

Hoje é o dia de glória do nosso querido ministro Álvaro. Porque hoje é o dia em que, finalmente, revela o seu plano luso/canadiano que vai descongelar a nossa economia. Isto, porque também ele esteve congelado durante dois anos.

Dada a extensão e a complexidade da matéria a expor, prevê-se que o Conselho de Ministros da sua apresentação, bata o recorde de duração do anterior, o das célebres onze horas, em que Álvaro não terá aberto a boca.

Obviamente que estava em Bogotá mas, tal como Portas, podia ir interferindo via telemóvel, embora sem entrar em competição com ele. Nem tão pouco em conflito com o primeiro-ministro, nem estragar o sono aos colegas do governo.

Se hoje é o dia de glória do Álvaro, será também o dia de maior sucesso do chefe do governo que teve o azar de, só hoje, ver o seu ministro totalmente descongelado, motivo que justifica os calafrios e paralisias destes dois anos.  

Mas hoje também é o dia em que uma reunião ministerial de tanta importância, pode ter momentos inolvidáveis de lazer, produzidos por lutas de galos sequiosos de chegarem aos seus ambicionados poleiros. Económicos?

Tudo indica que sim, pois o último encontro, como se sabe, ocasionou o mais escandaloso despesismo de que há memória no país. Ministros a comer pizas sem qualquer espécie de controlo. Um verdadeiro ataque ao perplexo Gaspar.

E lá para o fim do dia de hoje, ou princípio do próximo, os portugueses ficarão a saber se temos Coelho com Portas, ou se temos mais Portas e menos Coelho. Se o país já está enjoado de tanto Coelho, talvez prefira mais Portas abertas.

Mas hoje o dia é do Álvaro, o homem que está cansado de estar de pé à espera que chegue a sua hora. É hoje. Finalmente, vai ter o seu banco para se sentar. Há quem diga que será muito cómodo. E, se é para ficar, bem o merece.

 

 

 

22 Abr, 2013

MARÉ LARANJA NEGRA

 

Durante largos anos a investigação criminal do país dedicou-se quase exclusivamente à procura de meliantes de rosa ao peito. E as caçadas foram-se multiplicando com cercos a produzirem resultados quase todos os dias.

Nem vale a pena enumerá-los, tantos eles foram e bem conhecidos. Entretanto, os anos passaram, as investigações terminaram e de resultados concretos, muito pouco, para não dizer nada de especial. Uma deceção.

Ouvem-se muitas queixas populares de que a justiça não quis fazer o que lhe competia. Obviamente, meter na sombra os investigados. Como se a justiça, com todos os defeitos que se lhe reconhecem, pudesse fazer uma coisa dessas.

Entretanto, eis que surge a maré laranja, não com a cor clarinha dos citrinos naturais, mas como uma mancha negra que denuncia uma podridão que escureceu repentinamente o que se pensava ser o contrário de rosas murchas. 

De há uns tempos para cá, essa maré laranja negra tem-nos surpreendido de tal maneira que já não se estranha a quantidade nem a qualidade dos casos que vão surgindo em catadupa, agora a minar o próprio governo das verdades.

O mais curioso desta constatação é ver que as rosas consideradas murchas, lá vão continuando de pé, enquanto as laranjas que pareciam intocáveis, brilhantes e suculentas, já começaram a cair e vão continuar a cair de podres.  

Como diria a sabedoria popular, são os alcatruzes da nora que, ora sobem cheios, ora descem vazios, enquanto houver água no poço onde está instalada a nora. E a perspetiva é de que ela vai faltar para a rega de rosas e laranjas.

A propósito de noras, não me sai da ideia a imagem da justiça que, por vezes, lembra o burro de olhos vendados à volta da nora. Mesmo de olhos vendados, o burro conhece bem a voz do dono e só pensa que dali vai para a manjedoura.

 

 

 

21 Abr, 2013

BOM PROVEITO

 

Este título não constitui um desejo, pois ele é simplesmente a constatação do resultado de uma longa viagem ao fim do mundo. No dizer de quem sabe da coisa, foi mesmo a mais proveitosa de entre tantas outras. Ainda bem.

O país precisa de ter muito bom proveito de tudo o que forem capaz de fazer todos os portugueses que trabalham muito e até daqueles que não fazem nada. Desde que estes não estraguem o trabalho daqueles. Obviamente.

Também ouvi dizer que foi a melhor viagem de sempre. Aí fiquei um bocadinho hesitante no que pensar de tanta fartura. Hesitante no que respeita à classificação de melhor e de qual o aspeto tão favoravelmente avaliado.

Pelo tempo que fez? Pela comodidade do avião e simpatia da tripulação? Pelo sossego e tranquilidade em que decorreu a estadia? Pelos bons hotéis? Pela qualidade e quantidade de negócios? Mas quem é que fez esses negócios?

Da resposta a estas perguntas depende a resposta a estas outras perguntas. Quantos viajantes obtiveram bom proveito? Quem obteve apenas prejuízos? Qual a capital que mais proveito deu aos visitantes: Bogotá ou Lima?

Também não sei se o proveito também se refere ao valor das prendas pessoais. Isto é, à diferença entre as prendas oferecidas e as recebidas. Nestas coisas, há sempre quem pense apenas no que recebe, pois as ofertas já estavam pagas.

Nem queria falar no melhor e mais proveitoso para o país. Obviamente que nem seria necessário. Pelo menos para mim. Acredito que os portugueses  guardam sempre o melhor para o seu país. Embora haja algumas exceções.

O mais importante de tudo é que haja um português feliz, não só por ainda ter trabalho, mas também por saber que o seu trabalho o torna completamente realizado. Já não é mau. Quanto aos outros portugueses, paciência, é a vida.

 

 

 

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