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afonsonunes

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31 Jul, 2013

ESTÁ TUDO ROTO

 

 

A generosidade manifesta-se de muitas maneiras. Uma delas é a proteção aos pobres que, cada vez mais, têm a facilidade de recorrer às mais variadas instituições a quem o governo vai entregando uns milhões.

Milhões que são retirados aos que ainda não são pobres, mas acabam por ir lá parar, quando tudo lhes for retirado. Isto é fazer pobres para depois, caridosamente, os ajudar. Esta é a atual e verdadeira generosidade.

Os partidos do governo são generosos em tudo. Passam a vida a tapar buracos. Buracos que eles próprios vão abrindo. Depois, o país vai ficando cada vez mais roto. E o nosso primeiro vai de férias para a Manta Rota.

Dirão que mais vale Manta Rota que as Caraíbas. Por mim, sinceramente, que fosse para quanto mais longe melhor. Contando o tempo das viagens, maior seria o período em que não estava a ser espoliado do que é meu.

Durante as férias, longe ou perto, o país continuará todo roto. Menezes vai dar cabo de tudo no Porto, Macário vai dar cabo de tudo em Faro, Isaltino vai dar cabo de tudo em Oeiras, mesmo em férias na cadeia.

Por outras paragens, mas no Algarve, os felizes contemplados com a taluda do BPN, do BPP e muitos dos seus generosos amigos, vindos de fora ou de dentro, de Cabo Verde ou da Lapa, vão homenagear os pobrezinhos.

Graças a todo este movimento de grandes e generosos amigos do país, o Algarve vai receber montes de agentes da segurança nacional. O país vai ficar roto, mas os sacrificados agentes vão ter férias como nunca tiveram.

Será um mês de Agosto, a gosto de muitos pobres de espírito que veem um país maravilhoso, o seu, e a contragosto dos ricos de generosidade, que de tudo se deixam privar, para fazer felizes os pobres de espírito.

O mês de Agosto será um mês de reflexão profunda. Da Manta Rota virão sinais de uma generosidade ainda mais reforçada. Coelho passará um indulto especial a Duarte Lima, garantindo-lhe que nada deve ao país.

De uma outra praia algarvia, de que não me lembra o nome, virá uma mensagem clara e inequívoca para Cabo Verde, lembrando que os amigos são para as ocasiões. As dívidas de lá foram à vida e quem deve pode vir.

Para que o país continue roto e bem roto, do Coelho e da Coelha, virão ordens concretas para o Raton, no sentido de que Menezes, Seara e todos os outros, não serão boicotados com qualquer má interpretação da lei.

Obviamente que esta garantia não abrange, nem podia abranger, Rui Rio que não alinha no sentido dessa foz. O país está roto, mas nem tanto. Esta democracia, já se vazou o suficiente para meter na ordem os mentirosos.

Também está rota a democracia que em tempos já tivemos. Agora, os verdadeiros democratas são os homens e as mulheres que aprenderam a viver com a barriguinha cheia à custa do povo que adoram, mas exploram.

A propósito de mentirosos, Coelho e Coelha, em nome da nova ordem democrática, decretam e mandam cumprir, que neste país de mentirosos, apenas fica oficializada como tal, a verdadeira ministra das Finanças.

O país está verdadeiramente roto durante o mês de Agosto, mas a partir de Setembro, da Manta e da Coelha, virão os expoentes de um país cheio de remendos que, por agora, só sabemos, estarão a condizer com eles.

Apesar de muito roto, o país vai ser um exemplo de união, em nome de uma necessidade premente de se libertar desta democracia, que manda que quem manda, manda, e amanha-se democraticamente e à vontade.

 

 

  

 

 

Realmente o país está já num novo ciclo. O governo e a maioria acabam de anunciar na assembleia, uma mudança radical da sua política, abdicando de levar por diante todas as más decisões que já anunciara.

Todas, exceto aquelas que Seguro anda há muito tempo a anunciar, mesmo aquelas que o governo dizia serem irrealistas e irresponsáveis. A partir de agora, o namoro terminou dando lugar ao anúncio do casório.

De repente, das duas para as três, Seguro deve ter assegurado o cargo de vice-vice-primeiro-ministro, ou segundo-vice, faltando saber quais as competências que vai retirar ao primeiro vice. Vai ser complicado.

A menos que, como ele é Seguro de natureza e de nome, vá simplesmente para segurança dos outros dois. Que, diga-se de passagem, já é um bom lugar, bastante honroso, bem pago, por guardar tão belas companhias.

Depois de tão importantes decisões, Seguro ganhou lá fora um novo estatuto. De empecilho nos bons negócios, passou a ser o homem a quem o governo e a maioria acabam de conceder uma moção de confiança.

Precedida de um pedido de casamento a três, vitalício, logo, sem direito a futuro divórcio, por enormes que sejam as desavenças futuras. Foram muitas e entusiasmadas as testemunhas que o garantiram a pés juntos.

A família de Seguro vai, certamente, alegar que esse casamento não tem fundamento legal. Puro engano. As famílias dos outros dois nubentes já garantiram que removerão todos os obstáculos que os ateus inventem.

Nem seriam necessárias mais conversas, pois o governo já concedeu a moção de confiança ao novo nubente para afastar alaridos de ilegalidades. Aliás, bastaria a bênção do sacerdote de Belém para calar as más-línguas.

 

 

 

 

Tenho a impressão de que a política e alguns dos seus atores, são responsáveis por criar depressões nos que vivem obcecados com os seus inimigos figadais, de quem não aceitam nada do que dizem ou fazem.

Tais depressões são, obviamente, fruto de uma espécie de facciosismo do tipo futebolístico. Os nossos são sempre os melhores, enquanto os outros são simplesmente detestáveis. Os políticos também alimentam facciosos.

Ou não estivessem alguns deles permanentemente a injetar o vírus da sua fação na pele dos seus acólitos. Que não tem nada a ver com a defesa séria e natural dos pontos de vista de cada corrente de opinião.

Há quem não possa abrir a boca que não seja logo acusado de estar a pressionar alguém. Talvez julguem que assim, podem impressionar quem lhes interessa calar. Ou estejam demasiado assustados com o seu valor.

Fariam bem em recordar que há quem nunca se deixou calar, muito menos por vozes que ignoram e não lhe merecem a menor de atenção. Portanto, não é agora que isso vai acontecer, por muito que lhes custe.   

Pensam essas vítimas de depressão que só os seus podem falar sem pressionar. Que podem até asneirar para impressionar. Falar, nunca é pressionar, se houver quem se mantenha firme nas suas convicções.

Quem tem cargos ou lugares de alta responsabilidade, ou tem convicções fortes e deixa falar quem fala, ou está a mais no lugar que ocupa. E, quem só vê pressionados, bem pode ir pensando em curar a sua depressão.

Com a certeza de que qualquer pressionado que aceite sê-lo, não o será muitas vezes. Haverá certamente quem exerça uma compressão atempada que normalize a situação desse impressionante incompetente.       

Tenho a impressão de que anda por aí muita gente com medo de perder as pressões que lhe alimentam o sentimento de fação. E quem se mete por esses caminhos não pode deixar de reconhecer que é um faccioso.

Se alguém quer falar de pressões e entender que as há, e que resultam, então que veja quantas se exercem a cada dia, e a cada hora, no sentido contrário àquele que tantos engulhos lhe causam. São palavras ao vento.

 

 

 

28 Jul, 2013

O NOVO CICLO

 

Nem quero pensar que este país tão novo, teve um ciclo velho de dois anos. Incompreensível, tanto mais que foi precisamente há dois anos que o país ressuscitou para uma vida totalmente diferente da que tinha antes.

Só se for um novo ciclo para aqueles que deixaram o seu automóvel e passaram a ter a felicidade de andar de motociclo, ou até de triciclo, pois em termos ambientais foi uma mudança extraordinariamente saudável.

Em termos políticos este novo ciclo caracteriza-se pela aquisição de umas tantas armas secretas que conseguiram uma autêntica reviravolta no governo. Isto, apesar de um trambolhão que ia vazando o ciclo no lixo.

A grande arma secreta do governo foi um maduro que até tem aspeto de verde, o que se nota perfeitamente na sua voz de adolescente. Isso não impede que seja um ás na correção de opiniões de colegas de governo.  

Agora, é ele que sabe tudo, que explica tudo, que interpreta tudo, sempre com aquele ar de que ninguém tem o direito, nem a ousadia, de rebater os seus incontornáveis pontos de vista. Passos já pode ficar calado.

A segunda arma secreta foi a senhora Maria. Diz-se que sabe mentir como ninguém, mas sabe ainda melhor que um maduro, justificar as suas mentiras, transformando-as em verdades. Verdadeira como ninguém.

Está em curso uma negociação muito importante para o país. Maria vai servir de moeda de troca para a aquisição da mais incrível das armas secretas. Trata-se de Seguro, o homem da ternura e do bom senso.

Faz a diferença. Se dá força à oposição, é urgente transferir essa força para o governo. Por outro lado, Maria é agora a fraqueza do governo. Convém transferi-la já para a oposição. Logo, vem Seguro, Maria vai.

Ora aí está o fundamento de um novo ciclo. Com muitas repercussões associadas. Entre elas, o poder de pressão de Soares sobre Seguro, que terminaria de imediato, satisfazendo os velhos inúteis do velho ciclo.

 

 

 

27 Jul, 2013

422

 

A ternura está na moda. Seguro sempre teve muita ternura por Soares.

 

 

Agora é Passos que todos os dias promete muita ternura a Seguro.

 

 

Obviamente que o reino dos infernos é este em que vivemos rodeados de demónios por todos os lados. Que nos acenam com fogueiras acolhedoras e propiciadoras de uma calma que só um calor amigo pode propiciar.

Por perto, anda um anjinho que nos diz que devemos ter cuidado com as fogueiras, que são mais para queimar, que para aquecer. Como é anjinho, acredita que pode discutir esse problema escaldante com os diabinhos.

O grande problema é o local da discussão: Se deve ser feita no céu ou no inferno. Se deve ou não ter alguém a controlar os ímpetos de fé a mais, ou fé a menos, bem como se o controlador deve ser um anjo ou um demónio.

Se no princípio era assim, sabemos já como foi o fim. Foi um compromisso sem nada, a que alguns atribuem grandes virtudes, pelas consequências benéficas que ele prenuncia. Um fracasso que se pretende um sucesso.

Isto do lado dos demónios e do seu grande líder controlador. E o maior sucesso foi ter conseguido sentar à sua mesa, o anjinho que, no futuro, só por isso, fica amarrado a essa mesa e às decisões que não foram tomadas.

Dizem os demónios que o anjinho se encontra manietado pelas divisões que reinam entre os santos que o empurram em direções contrárias. Como se no seu reino fosse obrigatório haver unanimidade de orações.

Tal como não há unanimidade de vozes no reino dos infernos. E se a vozearia contasse para desempate, a confusão reinante é muito maior no reino dos infernos, onde até há demónios que queriam outro inferno.

Com uns tantos santos a empurrar o anjinho e muito mais demónios a querer liderar o reino dos infernos, fica difícil saber que tipo de compromisso devia ser assinado e que demónios o deviam ter subscrito.

Queria terminar aqui estas linhas mas, de repente, veio-me à ideia aquela história já conhecida do ‘compromisso de salvação nacional’. E imaginei que o anjinho se chamava Seguro. O resto, já nem me lembra como foi.

 

 

 

26 Jul, 2013

É VERDADE!...

 

Estou absolutamente certo de que está a chegar o momento de ir para o governo. Garanto que eu não minto agora, embora já tivesse pregado as minhas petas inofensivas para chegar a candidato governamental.

Como já tenho um blogue estou preparado para ser chamado a qualquer momento. É verdade que sou um, entre os muitos milhares que podem dizer o mesmo que eu. Mas tenho a vantagem de não ser isento.

Não sou isento porque estou sempre a falar do governo e penso que não minto. Ora isto é uma prova de que tenho o perfil ideal para deixar de falar do governo e começar a falar da oposição. Tal qual os que lá estão.

É verdade que temos agora um governo que já não pode falar nas mentiras do governo anterior. Tem de ter o cuidado de dizer que quem mentia a sério, era o governo anterior ao anterior. Senão, mente a brincar.

O meu blogue está cheio de mentiras a brincar. Daí que vou dar um governante a sério, quando chegar a minha hora. Entretanto, julgo que já fui ultrapassado por alguns que estavam muito longe de competir comigo.

A grande verdade é que ainda não percebi porque estão constantemente a ir buscar ao estrangeiro, governantes que só começam a mentir quando cá chegam. Prova de que são amadores na governação. E sem experiência.

Veja-se o caso do ex-canadiano Álvaro, que já se foi, e o do ex-italiano Maduro, cada vez mais verde, por se estar a meter com a linha vermelha. Para serem bons mentirosos, tinham de sê-lo desde pequeninos.  

Qualquer deles podia ter optado por fazer um prévio, mas bom estágio, na Refer, que lhes daria aquela tarimba de mente, não mente, mas que mente mesmo. A lata portuguesa sobre carris nunca vai descarrilar.

Mas quem vai entrar nos carris sou eu e definitivamente, com a promessa irrevogável de que nunca serei remodelado. Sim, porque eu não sou um Álvaro qualquer. Nem sequer sou Álvaro. E muito menos Luís da ferrovia.

 

 

 

25 Jul, 2013

PODRIDÃO

 

Este palavrão foi agora trazido à ribalta por um senhor que estava calado há trinta anos, depois de muito ter sido fustigado com todos aqueles mimos que indiciam o estado de um corpo contrário a uma alma em paz.

Precisamente agora que já ninguém se lembrava dele e dos seus propalados indícios de podridão, eis que aparece num lugar que devia ser o exemplo de tudo o que é são e transparente, a reviver o seu passado.

O senhor da podridão quis, provavelmente, transferir alguma dela de dentro de si próprio para alguém, ou alguns, que não identificou, bem ao estilo daqueles a quem acaba de se juntar e dos seus antigos parceiros.

Dentro das instalações da mais alta magistratura da república não podia e não devia acontecer tamanha desfaçatez. A podridão não devia entrar ali, sobretudo, numa cerimónia em que as palavras sujas deviam ficar à porta.

Bem basta que elas sejam o pão nosso de cada dia, cá fora e dentro de tudo o que é ocupado por quem manda, por quem domina quem manda e por quem passa a vida a tentar meter-se nesse meio fedorento.   

Tratando-se da posse de um governo, de um governante novo agora, mas velho de outros tempos, bem podia ter poupado o lugar de onde ia sair, para se comportar à altura de representante do país, dentro e fora dele.

Tanta falta de contenção, depois de tanta alegria e de tantos gracejos que tornaram a cerimónia numa das mais animadas e risonhas de todos os tempos. Toda a gente se beijou e abraçou de olhos e dentinhos a brilhar.

Sabendo-se que a podridão é geral, compete a quem governa combatê-la com todos os meios e em todas as circunstâncias. Tirá-la de si próprio, lançando-a para outros, é sintoma de que bem se conhece o que se tem.

PS: O que temos e vamos ter por muito tempo é a sociedade, Portas, Passos & Luís, Limitada.

 

 

 

24 Jul, 2013

DEPOIS DO CAGAÇO

 

 

Bem poderia dizer, depois do susto, e evitar esta terminologia meio séria, meio irónica, mas cem por cento adequada aos momentos de aflição por que passaram os, primeiro e segundo ministros, do velho e novo governo.

Na verdade, não há nada como um bom cagaço para chamar à realidade quem vive acima das suas capacidades, mas muito abaixo dos seus sonhos de grandeza. Felizmente, tudo acabou no nível das suas possibilidades.

Afinal, Portas acaba de fintar Passos seguindo-se um remate frontal perigosíssimo para a baliza da equipa do último. O golo esteve iminente, mas a bola saiu por cima, mesmo a roçar o ferro, que ainda abanou.

Também o governo ainda abanou, e bem, com o ataque de Portas mas, a argúcia de Passos, transformou a sua debilidade em força ofensiva. Deu tudo o que Portas queria, se é que não lhe deu muito mais que isso.

Sobretudo, deu-lhe tudo o que não conseguira fazer. Deu-lhe tudo aquilo a que Portas recusara juntar a sua concordância. Logo, vai ter de fazer agora, aquilo com que não concordava antes. Tudo porque foi promovido.

Portanto, pode pensar que está acima do chefe, ou que assumiu, melhor, trocou de lugar com ele. Só que, agora, em lugar de discordar, tem de fazer. Agora, Passos pode sorrir e ver como é bom estar do lado mais fácil.

Por outro lado, as propostas irrealistas e irresponsáveis de Seguro, passam agora a ser as propostas realistas de Portas. Entre elas, o crescimento da economia e convencer a troika a aceitar o aligeirar do ajustamento.

Depois do cagaço, o Álvaro deixou as grandes reformas, segundo ele as maiores que já alguma vez se fizeram no país, e até lá fora, prontinhas a salvar o país. O novo ministro, Pires de Lima, fez-lhe o elogio fúnebre.

Sob a batuta do CDS, o país pode agora beber mais cerveja e mais águas termais. Pode agora ter mais emprego e mais motas nas ruas. Mas, sobretudo, pode ter um vice que diz ao seu superior o que ele deve fazer.

Porém, o mais positivo de todas estas movimentações, é o facto de o cagaço deles, ter tranquilizado os portugueses, no que toca à sua segurança, à sua vida sem fome, sem sede e sem mais perigosos cagaços.

 

 

 

23 Jul, 2013

SURPRESAS?

 

 

A avaliar pelas acaloradas intervenções de apoio, por parte de alguns comentadores profissionais da ala nobre da nossa praça, ao novo elenco governamental, saiu agora a sorte grande ao país e aos portugueses.

Obviamente que tal não poderia ter acontecido, se não houvesse umas surpresazinhas que dão aquele abanão na rotina da descrença reinante. Não é com certeza a saída do homem das festas, o conhecido Álvaro. 

Até acredito que todos os que entram são ‘porreirinhos’, assim como todos os que ganham ou perdem funções. Por aí, nada de surpreendente. Mas, como sou um tanto exigente, tenho de confessar que esperava mais.

Uma vez que foram buscar um homem da SLN/BPN para ministro dos Negócios Estrangeiros, era da mais elementar justiça que viesse o colega que se encontra em Cabo Verde para ministro dos negócios nacionais.

Machete é muito bem-vindo ao governo que não pode falhar, mas corre esse risco pelo facto de não se terem lembrado que, em nome da credibilidade, carece de um nome forte, como Loureiro ou mesmo Dias.

Mas, por outro lado, temos a novidade de uma inversão de comandos, com o vice a comandar os seus anseios de força, acima de quem o queria subjugar, criando um bloco CDS que sai do controlo do primeiro-ministro.

Não é novidade nenhuma que o PSD vai comandar o bloco das finanças, resguardando-o dos apetites do CDS em avançar por esses domínios. Isto, não são surpresas. São apetites que ficam a fazer crescer água nas bocas.

Surpresa, surpresa, é a novidade de o PSD ter, finalmente, aprendido que não pode hostilizar quem tão bem o tem estimulado. Desde logo, a percorrer um caminho que começa a delinear-se com alguma clareza.

Pensar no futuro. Prova-se que o PS não serve para governar, mas para ensinar. É o caso da substituição progressivamente aceite, da austeridade, pelo crescimento, da política do caos, pelo realismo da vida das pessoas.

 

 

 

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