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afonsonunes

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30 Nov, 2014

CALENDÁRIOS SEXY'S

 

Podia começar pela figura incontornável de José Sócrates neste período áurea da sua mediatização. Mas não quero, pois já basta a que outros lhe dão. Além disso, seria muito difícil conseguir de Évora, imagens desse tipo.

Podia continuar com imagens de António Costa, mas sei que há quem não goste da cor dos olhos dele. E talvez da sua voz grossa, ou da sua roupa íntima, tão importante nos calendários onde poisam milhões de olhares.

Se já há calendários de bombeiros a mostrar a mangueira, se há calendários a mostrar pernas, rabos, umbigos e maminhas de beldades e fealdades, porque não um calendário dos nossos heróis da política?

Mas, de heróis a sério, e não de heróis de faz de conta, como os que já citei. Ora nesse sentido só podemos voltar-nos para o poder de hoje. Esses heróis mereciam ter o seu calendário sexy, êxito de receitas assegurado.

Mas, para que o êxito seja completo, é preciso ter em linha de conta a pose de cada um deles. De cima para baixo. Ele e ela, enlevados, olhando-se mutuamente, como se o mundo fossem só eles os dois. Roupa íntima.

Outra hipótese de calendário. Ele e ele, de costas, nu integral, escondendo as misérias só visíveis de frente. Escondendo as caras para não assustar ninguém. Uma cara de pau e uma cara de riso idiota, tentando estar sério.

O calendário com mais saída, seria sem dúvida aquele que exibisse familiarmente, numa só foto, a duas famílias do momento. Uma da Lapa, outra do Caldas. A apontar para a de Belém. Todos em trajes menores.

Por hoje, vou terminar esta tarefa de calendarização. Com este dia, termina uma série de dias loucos de pressão constante sobre o pobre distraído. Estou cego com o que vi em Lisboa. Com os dois olhos em Évora.

29 Nov, 2014

DO PIORIO

 

Não sou amigo de Sócrates mas sou inimigo dos poderes que atualmente nos são impostos. Julgo que esta ideia não é minha. Isso pouco importa, pois há tanta falta delas, que temos de apanhar as boas que andam no ar.

Apenas me desvio o mais que puder daquelas que são atiradas ao alvo, por puros inventores de loas venenosas, que pretendem fazer passar por bons serviços prestados ao país e aos portugueses. Disso temos nós muito.

Hoje, desde manhã cedo até altas horas da noite, é um daqueles dias em que o vespeiro não deixa de zumbir. E amanhã vai continuar. Depois, ainda há quem nos queira convencer de que tudo isto é normalidade.  

Mesmo quando gente do piorio, diz coisas do piorio. Não são factos, não são ideias nem opiniões. Coisas que são apenas e só, recalcamentos, cujas origens são difíceis de localizar. Mas, com um algum esforço chega-se lá.

Por muito execrável ou virtuoso que seja alguém, nada justifica que seja elevado e proclamado herói do éter, durante tantos dias e noites completas consecutivas. Com a repetição contínua das mesmas palavras.

Ninguém merece tal honra e tanta propaganda gratuita, seja em nome de uma queima desejada, ou de um ressurgimento indesejado. Nem mesmo do perigo que sempre existe, de o feitiço se virar contra o feiticeiro.

Tudo o que é premeditado prematuramente, torna-se num risco para quem se aventura nesses campos resvaladiços. À escala de cada risco, seria bom que se lembrassem os telhados de vidro ou o cuspir para o ar.    

É sempre bom sermos informados com rigor e verdade, bem como sermos aconselhados por quem tem aptidões para tal. É péssimo que, agora, só sejamos massacrados por imbecis que só sabem dizer imbecilidades.

 

 

28 Nov, 2014

POBRES DOS RICOS

 

Tendo em linha de conta a sanha perseguidora de que vão sendo vítimas, não tardará que os ricos sejam extintos como qualquer espécie rara. O seu perseguidor já lançou o aviso. Que se ponham a pau com a sua riqueza.

Se são ricos, só podem ter conseguido sê-lo, devido a ilícitos de toda a ordem. Incluindo, ou principalmente, os ricos ex-ministros, ou os ex-ministros ricos, que não fizeram nada para o ser. Ricos, obviamente.

Porém, agora, pobres dos ricos, que não fazem ideia do que os espera. Se já eram poucos, vão passar para a classe dos que sendo poucos, os pobres, vão passar a ser muitos, devido ao fluxo migratório que está prometido.

O curioso destas mudanças que vão revolucionar a sociedade portuguesa, é o facto de ser o maior amigo dos pobres que vai dar cabo dos seus maiores inimigos. Os ricos. Sim, os ricos banqueiros e os ricos políticos.

De há quase quatro anos para cá, esse extraordinário governante, não tem pensado em mais nada, que não seja tirar dos ricos para dar aos pobres. Já quase não há pobres dos antigos. Esses, são agora os novos-ricos.

Por consequência, os novos pobres passam a ser os velhos ricos. Há quem diga que estas coisas se chamam, o empobrecimento ilícito de uns e o enriquecimento lícito de outros. Mas o seu autor ficará na mesma classe.

Confesso que nunca fui amigo destes novos-ricos, mas também nunca fui inimigo destes novos-pobres. Sou assim uma espécie de, nem carne nem peixe. Talvez porque nunca fui rico, mas também porque nunca fui pobre.

Daí que, tal como os promotores desta mega iniciativa, fico no mesmo extrato social que já tinha. Com uma diferença. Eu passo os meus dias a chupar no dedo. Eles passam os dias e as noites a chupar os outros.

27 Nov, 2014

GENTE BOA

 

Ainda não percebi bem se gente boa é o mesmo que boa gente. De qualquer forma, o país tem disso aos milhões, a começar por quem andou e anda na política, bem como os cordeirinhos que lhes seguem os passos.

Quer esses passos sejam dados no bom caminho, quer se desloquem pelas sinuosidades dos atalhos mais obscuros. É frequente ver comentar cenas dessas, com palavras como, canalhices, ou comportamentos exemplares.

Em relação aos mesmos factos, o que quer dizer que tanto faz contar até oito, como até oitenta. E os factos deixam de contar, mesmo quando são conhecidos, para dar lugar à criatividade, movida apenas por sentimentos.

E os sentimentos têm muito que se lhe diga. Sentimentos de simpatia, sentimentos de ódio, sentimentos de raiva. E, porque não, sentimentos de estupidez nua e crua. Ou, pura e simplesmente, falta de sentimentos.

Podia até falar-se de ignorância. Mas essa, não é um sentimento. É uma infelicidade. Porque ninguém é ignorante por que quer. Mas pode ser-se por descuido ou por preguiça. Mas bem podia disfarçar-se a ignorância.

Ao exporem-se todos aqueles sentimentos ou a ignorância, de forma irracional, o que resta não são pessoas civilizadas, mas uma espécie de feras que se atiram sanguinariamente às suas vítimas de olhos fechados.

Isso não obsta a que se considerem boa gente, ou gente boa, sempre pronta a cativar outras gentes para as suas cruzadas. E os tempos que correm são realmente uma cruzada. Mas diabólica. Veremos como acaba.

 

António Costa, não, não é esse, é o diretor do DE, escreveu que é possível dizer hoje que a PGR Joana Marques Vidal tem o país nas suas mãos. No meu entender, isso só é possível a alguém de uma família de intocáveis.

Não é difícil compreender que alguém só é intocável, se tiver o mundo, ou o país, ou os cidadãos, nas suas mãos. Perante esse poder, não é possível a mais ninguém ser intocável. Mas ninguém diga que os não há.

Diz-se por aí que não há intocáveis, mas que os há, há. E isso causa-me uma enorme preocupação. E, sem querer, logo me vem ao pensamento aquele intocável juiz espanhol que dá pelo nome de Baltasar Garzón.  

Tanto se meteu com intocáveis que acabou julgado e condenado por outros juízes não intocáveis. Certamente porque se esqueceu de que a intocabilidade também tem leis e regras a cumprir. A que ninguém foge.

Disse o citado António Costa, que o futuro do regime dependerá largamente da forma como (JMV) vai exercer a sua função. Isto, julgo eu, já contraria a tese de que ela tem o país nas suas mãos. Porque depende.

Por contra ponto à família Marques Vidal, temos a família Soares, cujo clã, um dito intocável muito antigo, tem uma visão completamente diferente. Para ele, a atual procuradora-geral, não está a cumprir bem essa missão.

Nem ela nem o todo-poderoso juiz dos casos bicudos vindos de outros ditos poderosos, com os quais a justiça terá sido tão benigna em alguns dos casos. Mário Soares foi mesmo muito cáustico com esta justiça atual.

Soares é um jurista e está em sintonia com muitos outros especialistas na matéria, incluindo a bastonária dos advogados. Não se trata de gente intocável, mas que tem o direito de discutir com os mais intocáveis.

É verdadeiramente lamentável que nestes assuntos, como em outros, o poder tenha tendência a considerar-se indiscutível. Mostrem-se todos os argumentos claros e despidos de artifícios. E tomem-se decisões às claras.

Acabe-se com essa maldição dos intocáveis e dos poderosos, que só o são, por períodos mais ou menos longos. O período dos seus poderes efémeros. Depois, vêm outros. Eles mudam. O país continua sempre igual.

 

Que me perdoem o facto de o título destas linhas não estar correto. Mas a culpa não é minha obviamente. Eu, como outros, ando apenas a apanhar bonés. A incorreção consiste só, em substituir Marquês por Marqueses.

Se há tantos Marques a intervir na bagunça, por que carga de água não se colocam todos os Marqueses em campo, para haver equidade na questão. Nesta nobreza de almas, falta a nobreza das palavras que estão em falta.

À terceira tentativa, os Marques apanharam o Marquês com coisas que já haviam ficado pelo caminho nas duas anteriores. Os Marques são muito persistentes atrás do Marquês, mas deixam para trás os viscondes.

Até ontem, falou-se demais sob a orientação dos murmúrios dos Marques. A partir de hoje, os Marques querem silêncio absoluto sobre o caso do Marquês. Acham agora, que é tempo de substituir a vozearia pelo silêncio.

Hoje, os Marques já disseram tudo o que pretendiam e já conseguiram calar o Marquês. Portanto, agora, só agora, está tudo bem. Mas, tudo indica que não está. Agora, é tempo de prosseguir a conversa dos nobres.

Quando se zangam as comadres sabem-se as verdades. Ora, as comadres já andam zangadas há muito tempo e as verdades ainda não saíram todas. É tempo de as comadres dizerem tudo, mas tudo, o que têm lá dentro.

Mas, que as comadres desavindas se ponham em igualdade de desabafos, sem as vozes de conselheiros sobre quem deve falar e de quem deve estar calado. Só depois, todas as comadres ficarão purificadas por dentro.

Daí que falar em pactos de silêncio quando tudo ferve no íntimo das partes, de todas as partes, é acreditar que se apaga o fogo com gasolina. É pura perda de tempo. O silêncio não tarda a rebentar com estrondo.

Como diz a canção velhinha, ‘e que ninguém me dê conselhos’, que os estafados conselheiros da opinião pública, sobretudo os porta-vozes dos Marques, se deixem de aconselhar quem tem ideias claras. Boas ou más.

Opinar é uma coisa, aconselhar é outra coisa bem diferente. Certamente que esses conselheiros, não gostariam que os seus aconselhados, os aconselhassem a estar calados. Conselhos a estranhos é pura pretensão.

24 Nov, 2014

OLHA A MALA

 

Acabo de desistir de uma viagem à minha aldeia natal, apesar de já ter a mala feita. De repente ouvi uma longa notícia que relatava a história rocambolesca de malas que andavam de cá, para lá, com dinheiro vivo.

Não cheguei a perceber o motivo de tantas malas para levar dinheiro, pois o normal, mesmo para quem tem muito, é usar apenas uma malinha de mão. Mas, eram malas e, segundo ouvi, alguém teve alguém à perna.

Lá se foi a minha viagenzinha, pois isto de ter alguém a perseguir a minha mala, deu-me logo a volta ao juízo. Tenho ouvido tantas histórias de coisas dentro das malas que resolvi não arriscar. Quem tem ‘coiso’, tem medo.

Já depois de reinstalado em casa, voltei a pensar nas malas. E, coisa estranha, ainda não tinha visto publicadas fotografias dessas malas. Sem mostrarem o dinheiro que, pelo seu montante, não caberia numa só foto.

Se eu fosse apanhado com a mala no carro, daria muito menos trabalho a quem andasse à procura dela. Em primeiro lugar, porque eu ia para perto, logo, menos tempo e menos despesa, depois, era apenas uma malinha.

Agora, a maior economia resultaria na poupança de recursos com pessoal, sobretudo, com o pessoal altamente especializado em malas, além de gastos em miudezas, como tempos de antena, papel de jornal e outros.

Também ouvi falar em peças chave. Aqui é que eu fiquei com uma perna no ar. Parece-me que deve haver ali um lapso de linguagem. Talvez quisessem dizer peças e chaves, como peças de roupa e chaves do carro.

Esta coisa de ler, escrever e interpretar, é uma coisa muito complicada. Pode parecer à primeira vista que somos todos iguais, mas não somos. Até porque sempre houve quem fale demais e quem escreva de menos.

Por outras palavras, quem tenha um patoá para agora e outro para logo. Quem tenha perdido o patoá que tão abundantemente espalhara ao vento, ficando sem nada, e esteja agora a recuperá-lo a todo o vapor.

Claro que tudo isto é apenas conversa de mala aberta, pois a minha já foi despejada. E não tinha lá nada de especial. Dinheiro especial, obviamente. O que pode não acontecer com malas e malotes de milhões e milhões.

23 Nov, 2014

QUALQUER DIA

 

O juiz Rui Teixeira ficou na galeria de honra da coragem e da ousadia por ter ido buscar o deputado Paulo Pedroso à Assembleia da República, acompanhado de um batalhão de repórteres e câmaras de televisão.

O corajoso juiz perdeu-se nos meandros da justiça e o seu quadro de honra deve ter tido igual sumiço. Passados muitos anos, poucos imaginariam que era possível repetir cenas dessas, mas no aeroporto.

Não só no aeroporto depois das dez da noite, mas no dia seguinte pelas ruas de Lisboa. O alvo de todas essas correrias e excitações, só podia ser alguém que toca sensibilidades muito contraditórias. E muitos ódios.

Um criminoso, por mais odiento que fosse, não conseguiria tais delírios de tão repugnante exibicionismo. Parece mesmo que só o nome do detido seria capaz de merecer tamanho espetáculo. Nunca por causa do perigo.

O perigo está precisamente no hábito da repetição destas humilhações. Com o mesmo humilhado, deve ser muito difícil, quer o absolvam, quer o condenem. O futuro herói ou vilão, nunca mais será o mesmo. E a justiça?

Dificilmente a justiça arranjará outro artista com tanta junção de aptidões para o espetáculo. Na Assembleia, não. No aeroporto, difícil. É bom saber que ainda há pior. E se qualquer dia se lembrarem de ir a S. Bento?  

22 Nov, 2014

JÁ SEI!...

 

O homem não pagou a taxinha de um euro na chegada ao aeroporto. É muito bem-feita, pois de caloteiros estamos nós fartos. Depois, tentou apanhar um táxi, mas não tinha dinheiro e o taxista chamou a polícia.

Claro que a polícia não podia deixar ali o homem à chuva e ao frio. Então, para não correr o risco de ser acusada de falta de solidariedade, enfiou-o no banco de trás do carro e logo o conduziu a casa. Foi convidada a entrar.

O homem, muito gentilmente, fez questão de lhes mostrar a casa, canto por canto, após o que lhes ofereceu uma bebida barata, supostamente, uma aguardente de medronho, que lhes soube a pouco depois da viagem.

Como agradecimento pela pouco comum cordialidade do homem, os polícias convidaram-no a ir com eles até à esquadra, prometendo-lhes um joguinho de sueca e uma noite de animada conversa. E ele aceitou.

Assisti a tudo isto pela televisão. Gostei demais. No percurso só se viam polícias, televisões, curiosos, enfim, uma coisa nunca vista. Adorei. Até me fez lembrar aqueles filmes do tipo cinquenta polícias por cada cowboy.

O homem desiludiu um pouco no jogo da sueca, pois tinha sempre falta de trunfos. Um dos polícias chegou mesmo a dizer-lhe: Oh pá, você é mesmo um tipo azarado. Se calhar já teve sorte a mais. Gastou-a toda, agora olha.

E pronto foi assim o meu dia. Um dia especial que jamais esquecerei. Tal como muita gente. Mas fico à espera de mais aventuras. Isto não pode ficar por aqui. Entretanto, vou enchendo o papinho com as televisões.

A propósito de televisões, já ouvi dizer que a RTP vai acabar com um programa qualquer ao domingo. É o que eu digo: por um sábado giro, logo nos cortam um programa fixe ao domingo. A RTP não acerta uma.

21 Nov, 2014

BOA, BLOCO!

 

Nem tudo é sempre mau, ainda que haja quem só veja o seu umbigo. Há quem esteja sempre disponível para condenar definitivamente todos os que lhe criam dificuldades nos seus egoísmos e nos seus delírios.

Para muitos daqueles democratas que até já nos habituámos a ouvir com paciência de santos, os pequenos partidos não deviam ter voz suficiente para criar problemas às iniciativas dos grandes donos da democracia.

Principalmente, àqueles que lá muito no fundo desejavam o regresso ao partido único, do qual nunca perderam a esperança de o vir a reencontrar. Mesmo tendo em conta as dificuldades que encontram para se confessar.

Vem isto a propósito da desastrosa união de dois símbolos da classe política que já devia ter passado de moda nos dois maiores partidos que, aparentemente, se encontram naquela fase de nada terem em comum.

Mas têm, pois têm, ainda que sejam apenas dois senhores de ideias da mesma geração e com os mesmos tiques de uma época em que foram grandes, mas que hoje não passam de pequenos sinais desse mau tempo.

Não é que hoje tudo seja melhor. Pelo contrário, muita coisa está mesmo muito pior, como é bem evidente. Mas há coisas que não voltam mais. Nem esses velhos senhores cristalizados, podem jamais voltar a brilhar.

A tentativa gloriosa de dois desses históricos de mau passado, resultou ontem na aprovação na AR da reposição das malfadadas subvenções. Com grandes cisões nos seus partidos. Mas, com evidente pouca vergonha.

E é aí que aparece o Bloco. Normalmente, com propostas pouco credíveis, no entender da grande maioria dos portugueses. Desta vez, com um sentido de realismo que fez perder o sono aos maiorais da política.

O ‘Bloco desbloqueou o bloqueio’ daquelas cabecinhas tontas que, de sensibilidade popular e justiça relativa, percebem menos que de lagares de azeite. E, depois de uma noite perdida em discussões, lá recuaram.

Moral da história: os pequenos partidos, abafados pela voz dominadora dos que julgam que sabem tudo e tudo podem, também obrigam os seus bem-falantes opressores, a meter a viola no saco. Faz-lhes bem.

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