Dirijo-vos esta mensagem de Natal, já que ninguém mais se lembra de vós, nesta época natalícia em que todos os insensíveis e irresponsáveis, só pensam nas próximas eleições, que nem sequer se sabe se vão realizar-se.
Porquê? Está bem de ver que isso depende de vários fatores. Por exemplo, do sucesso desta mensagem. Se as cagarras me ouvirem e perceberem o que eu digo, vai haver eleições. Senão, calma aí, está bem?
Qualquer eleitor sensato e esclarecido sabe que não se pode correr o risco de deixar que os outros corrijam as nossas asneiras. Bem sabemos que o país não aguentaria passar a viver num clima de verdade. Mentira?
Depois de ouvir a mensagem do impoluto ministro Machete, um pouco deslocada no tempo, mas séria como ele no seu tempo, curvei-me perante a sabedoria e a sinceridade da mensagem de Passos, um tratado de paz.
Como não podia deixar de ser, logo achei descabida a mensagem do Papa Francisco, vazia de princípios, perante a plenitude e a pujança cívica deste governante que, estou certo, conseguiu por as cagarras todas a piar.
Do mesmo modo que não faz qualquer sentido a mensagem do Cardeal Patriarca de Lisboa sobre a família. Passos superou tudo isso e muito mais, reforçando garantias de que em Portugal, não mais haverá gente infeliz.
No entanto, tal acontecimento, que muito me sensibilizou, não foi mais que o prelúdio do que aí vem. Nem as cagarras ainda pressentiram as emoções que as esperam nestes próximos dias em matéria de mensagens.
Desde logo, as que nos vão chegando do Sol e do CM, autênticas fontes de verdades, como se tem confirmado ao longo dos tempos. E isso, o país já não dispensa. Tanto trabalho e dedicação, mesmo em dias santificados.
Depois, vem aí o Ano Novo. As cagarras estão em pulgas. É esperada a mensagem do saudoso doutor Relvas, conselheiro do mais alto nível. Como não dispensarão a mensagem do doutor Loureiro, de Cabo Verde.
E, finalmente, falta a mensagem presidencial. Com o devido respeito, imperdível. Nem se discute se ela faz muita falta. Mesmo depois de se ouvir uma réplica quase perfeita. Queridas cagarras. Faltam poucos dias.