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afonsonunes

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28 Fev, 2015

GENTE SÉRIA

 

Fomos governados durante seis anos por um malandrim que está preso em Évora, depois de investigado ao longo de muitos anos, sem que ainda hoje se saiba que espécie de crimes cometeu. Mas está preso em Évora.

Estamos a ser governados por malandrins que andam nos meandros de uma justiça, que não quer saber do que eles fazem, nem do que eles fizeram. Tudo vai para o arquivo onde o escuro não deixa ver o que lá fica.

Mas toda a gente sabe que esses processos foram conclusivos. Mas ninguém foi preso preventivamente, nem acusado de nada, porque nada se fez e faz, até chegar a data de arquivamento. E a gente séria, fica séria.

Ao que parece, pelo menos vem divulgado, que o atual primeiro-ministro só agora pagou uns calotes antigos de uns descontos para a Segurança Social que não havia pago. Referentes a salários que não recebeu...

Este primeiro-ministro é um exemplo de seriedade, como sempre fez questão de referir, enquanto sempre se esforçou por sublinhar a falta de seriedade de outros, com os quais não se compara, obviamente.

O intocável primeiro-ministro não disse a ninguém, o que toda a gente achou que tinha o direito de saber. Mas ninguém o obrigou a dizer o que tinha esquecido, nem ninguém o prendeu para investigar o que ele sabia.

O vice primeiro-ministro também é impecavelmente sério. O caso Portucale, o tal dos sobreiros abatidos, foi uma areia no sapato dele. Mas o dinheiro foi parar onde ele deve saber perfeitamente. Mas não o disse.

Claro que também ninguém lhe perguntou. Nem o prendeu para investigar. Tal como a areia no sapato, por causa dos submarinos. Ninguém lhe perguntou por ele, nem ninguém o prendeu para descobrir.

No entanto, tivemos ainda há bem pouco tempo uma espiral de júbilo por parte dessa gente séria, quando se quis mostrar que a justiça, finalmente, tinha chegado aos poderosos. Parece que se ficou apenas por esse lado.

Obviamente que, por poderosos, se deve entender quem não tem poder. Porque os reais detentores do poder, andam aí, de espinha direita, com ar de gente séria, aos quais o país nunca viu fazer nada, nem mal, nem ilegal.

27 Fev, 2015

NOVIDADE

 

Acabo de ver uma interessante sondagem sobre a evolução dos votantes a caminho das próximas legislativas. O título dessa sondagem na SIC refere um empate técnico entre a maioria e o PS. Até parece um sucesso. Será?

Claro que não é um sucesso para o PS. Mas, para o PSD/CDS, ainda o é menos, a não ser que perder por poucos já seja motivo para festejar. Mas, a novidade é que, a esta maioria atual, já só o parceiro PCP lhe pode valer.

Para isso, ambas as partes têm de por de lado os preconceitos que ainda os dividem, que são uma espécie de vergonha por se juntar a fome com a vontade de comer mas, receando que alguém esteja a olhar para a mesa.

Ambas as partes têm a certeza de que ninguém tem razão em nada, para além das certezas que ambos têm. Ou seja, O PS nunca tem razão, o PCP nunca se junta ao PS em nada, tal como a coligação, mas eles juntam-se.

Portanto, nesta emergência que determina que haja maiorias, nem é preciso eleições. É pura perda de tempo. Maioria só do PSD/PCP/CDS. Aliás, já vem sendo claro, que estes três partidos não se atacam a sério.

É evidente que Portas já apresenta outro sorriso. Mesmo outro riso. Nem os submarinos o incomodam já. Sócrates não é problema. Costa só vê diferenças, não interessa quais, e tudo o resto é paisagem. Tudo azul.

O país está melhor. Estava enterrado até à cintura. O ano passado estava enterrado até ao queixo. Este ano já só está enterrado até ao pescoço. Se isto não é bom sinal, o que é que queria o Costa? Mais chinesices?

Pois é!... A Eurosondagem é que descobriu a nova fórmula para encontrar uma maioria à séria. Que nos vai dar um governo diferente, mas para melhor. E que, obviamente, satisfaz o apertadíssimo critério presidencial.

 

26 Fev, 2015

A 'KALINADA'

 

Finalmente Costa deu uma kalinada de jeito. Já não era sem tempo. Andava o pagode todo inquieto à procura de um gesto mal medido, de uma palavra mais inexpressiva e de repente saiu mesmo coisa de se ouvir.

E, obviamente, coisa de se comentar, de alegrar quem andava tão chochinho e de reganhar a esperança há muito perdida. Foi preciso ele dar ânimo à maioria para ela se endireitar e respirar confiança para dar luta.

Isto andava tudo tão calminho que era preciso acordar o pessoal. A começar pelo próprio Costa, que era acusado de não dizer nada de novo. Disse agora. Disse-o para chineses que estavam fartos de ser enganados.

Claro que Costa não quis desiludi-los assim de chofre e vai daí meteu-lhes mais uma peta inofensiva para que o pessoal não ficasse com os olhos ainda mais bicudos. Costa, quem sabe, pode vir a precisar do cacau deles.

Mas Costa, ao dizer que isto estava diferente, acordou, sobretudo, o coro da missa. Os seus sacerdotes já não os entusiasmavam. Costa falou como bispo e os fiéis exultaram por todo o lado. Ouviram a palavra da salvação.

Claro que a ‘Costada’ não gostou e com razão. Ninguém gosta de ver dar aos outros o que precisa para si próprio. E o que Costa deu aos seus infiéis foi uma boa ocasião para eles se consolarem com uma reza pecaminosa.

Tão pecaminosa, que não se devem iludir os agora entusiasmados. Não se ganham eleições a falar apenas e só, a sério, como todos sabem. Logo, cuidado, Costa vem aí para dar luta, mesmo no campo dos infiéis. A treta.

Bem se sabe quem têm sido os maiores amigos da conversa da treta. Só que já ninguém se entusiasma com eles. Mas, com Costa, faz-se uma festarola. Os fiéis de Costa vão ter de concordar que tem de ser assim.

É mesmo muito diferente dar uma kalinada fortuita e piedosa a chineses à volta da cabra, a mandar kalinadas sucessivas e impiedosas sobre os portugueses, tanto para chegar ao poder, como na tentativa de o manter.

 

Esta história não precisa de levar bolinha vermelha no canto direito. Até porque, sendo ela vermelha, não se admite que a ponham no canto da direita. Ou seja, direita com vermelho, está-se mesmo a ver, não está?

O Marques está sempre no seu canto da direita e daí ninguém o tira. Tem um burro chamado marquês que o dono não se cansa de dizer que tem um problema: é negro no pelo, mas tem sangue vermelho. Que raiva!...

Quem os conhece bem, diz que a diferença entre ambos, está apenas no acento circunflexo dos nomes. Porque, nos comportamentos, ambos não passam de duas bestas. Para mim, a diferença está só no ‘M’ e no ‘m’.

Mas, como é costume, nome de gente é com maiúscula e nome de besta é com minúscula. Isto não tem lógica nenhuma, quando gente se confunde com burro. Sim, há muita gente que não prescinde de fazer burrices.

O Marques julga que ter um marquês, perdão, ter um burro, é tê-lo sempre preso na corte. Isso era dantes é que o marquês vivia na corte com toda a fidalguia. Pois, dantes, havia corte com acento e sem assento.

Este assento circunflexo tem muito mais importância do que se pensa. Não é o caso do preso e da presa. Mas podia ser. O burro do Marques acaba por ser um preso de uma besta que se preza das burrices que faz.

Assim, o burro é uma presa que uma besta se orgulha de tratar como sua semelhante. Com a diferença de que há bestas livres e bestas presas. Umas estão presas na corte e outras estão presas na corte. É do assento.

O grande erro do Marques foi ter-se lembrado de dar o nome de marquês ao seu burro de sangue vermelho. Devia prever que há sempre a possibilidade de se criarem situações confusas entre seres bestiais.

Há quem estranhe que a Protetora dos Animais ainda não tenha atuado neste caso bestial. É que o burro, o pobre marquês, pode estar a ser vítima de violências várias por parte do dono, o cruel Marques. Será justo?

24 Fev, 2015

À GREGA

 

Mais uma vez repito que nós, portugueses, não somos a Grécia. E não sou só eu que o digo. O pragmático Portas também o diz e esse, com aquela autoridade que se lhe reconhece. Tudo porque a Grécia não é Portugal.

Por exemplo, ainda não ouvi dizer que os processos judiciais importantes que eles têm em lista de espera, não estão numa garagem. Que eu saiba, eles não têm a felicidade de ter tão bons e isentos agentes como nós.

Portas sabe que os gregos não têm, tal como nós, processos de submarinos estacionados numa garagem. Nisso, estamos em pé de igualdade. Mas nós temos lá BPN’s e Marqueses e os gregos não.

As garagens portuguesas albergam processos com vidas muito diferentes. Uns, são mexidos todos os dias, para não criarem bolor. Outros, ficam lá até apodrecerem. Nesse aspeto, os gregos deixaram apodrecer tudo.

Nós não somos a Grécia. Na nossa garagem só apodrece o que se coloca no chão húmido. Na Grécia, não há humidades. Está tudo seco, ou enxuto. Tesos, mas secos. Os gregos têm bons motivos para não ser portugueses.

Tanto assim é que acabam de dizer como é que eles querem cumprir austeridade. Sim, eles aceitam-na. Mas querem que a pague, quem a pode pagar. Mais, que a paguem aqueles que, como em Portugal, se riem dela.

Porque será que em Portugal nunca mais se aprende nada? Os gregos já descobriram uma boa maneira de não serem portugueses. Será que em Portugal se não descobre uma boa razão para sermos gregos? Que pena.

23 Fev, 2015

O TAXINHAS

 

O senhor economia deste país de lúpulo e cevada não desiste de mostrar como aquele seu precioso líquido loiro desenvolve abundante espuma de fazer brotar brancura do seu alvo cérebro criador de cenas ridículas.

Ainda não decorreu muito tempo e já as suas taxinhas são ressuscitadas, agora num tom menos risível, sem deixar de ser ridículo, pois o remate da sua tirada, vai convencer os portugueses de que ele é que tem taxa a mais.

Tomara o país não ter que aguentar mais que aquelas taxinhas que ele julga tornar pobres os portugueses. As taxinhas de Lisboa não têm nada a ver com as ‘taxonas’ com que o governo sufoca um país mais que limado.

Mesmo com as taxinhas todas e as imaginárias, a verdade é que, tomara o país reduzir as dívidas, como Lisboa o conseguiu fazer, em relação às que herdou na Câmara. As dívidas são para pagar e não para as aumentar.

Será que o senhor taxinhas não consegue perceber que não vale a pena fazer campanha com argumentos que só lhe reduzem as possibilidades de ter votos para lá dos do seu táxi? É lógico que só se promete o que falta.

E o que falta ao país é quem faça mais e melhor que o que temos neste momento. Para isso, é preciso acabar, não com as taxinhas do senhor ridículo das loirinhas, mas com todos os cortes que estrangularam o país.

Claro que o senhor taxinhas faz parte de um lote que o país já classificou. Daí que o país não precise de auto classificações tontas, que nem têm classificação. Se não consegue perceber quando é ridículo, pior para ele.

22 Fev, 2015

TROCAS

 

O PS precisa de alguém que alimente a fome de especulações dos seus opositores. Porque Costa está muito agarrado à contenção que a situação política nacional e europeia aconselha. Mas a oposição quer barulho.

Ao que parece, barulho é o que ninguém do PS precisa para calar a oposição. Porque já se viu que não há ninguém, nem nada, que a faça calar. Até porque tudo indica que a oposição será vítima do seu ruído.

Ainda que o PS quisesse entrar no barulho com a oposição, não o poderia fazer atualmente. A menos que o PSD e o CDS cedessem, por empréstimo, alguns dos seus melhores barulhentos. Para quebrar silêncios socialistas.

Por exemplo, o PSD poderia trocar o Marco António Costa por António Costa do PS. Bastaria eliminar o Marco e tudo ficaria arrumado numa boa troca por troca. Só que, um fala de mais, enquanto o outro fala de menos.

Mas isso resultaria em benefício de ambas as partes. Principalmente, do PSD, que acalmaria bastante o seu derrotismo encapotado e extravasado através de bandas desafinadas. O PS ganharia mais voz e mais barbas.

A troca que mais interessaria ao PS, neste momento, era a de Paula Teixeira da Cruz por Ana Gomes. Ambas são, por natureza, guerreiras das injustiças. É uma grande injustiça que elas não possam fazer a sua justiça.

A propósito de justiça, três casos de grande importância. Um artigo de Pedro Marques Lopes no DN de hoje, uma opinião de Marinho e Pinto sobre Sócrates e o artigo da advogada de Santos Silva. Dá para meditar.

O artigo do DN é uma lição de bom senso, clareza e respeito pela pessoa humana. Marinho e Pinto garante que Sócrates não devia estar detido. A advogada de Santos Silva citou crimes na justiça. Será caso para trocas?

Deixei para o fim a grande troca do futuro. Cavaco Silva por António Guterres. Ambos dirão que não, mas a verdade é que o país está primeiro. Cavaco no ACNUR poria fim aos refugiados. Guterres poria fim ao refúgio.

Os refugiados que se desenrasquem. Cada um que trate de si. Os países já estão todos tão pobres que, eles próprios, têm de se refugiar. Mas, Belém deixaria de ser um refúgio presidencial. Cada um, é para o que nasce.

Passos, Portas e companhias, não têm ninguém à altura para serem objeto de trocas com utilidade para o país. Mal por mal já basta assim. Poderia ser que Guterres repetisse a cena do pântano. Com outros pantaneiros.

21 Fev, 2015

PORTAS & MELO

 

É uma fábrica de parvoíces que só encontra compradores naquelas feiras onde tudo se vende e tudo se compra. Mas há lá cada vez menos, quem queira ouvir os sócios que, a haver comprador, até vendiam a alma.

A alma e tudo o resto que se passeia, tanto cá dentro, como lá fora. Um e o outro bem se esforçam por mostrar os seus dotes e relevar as pretensas virtudes da sua mercadoria, mas os compradores já não vão na conversa.

Porque os altifalantes que usam já estão roufenhos, desatualizados e até incomodativos. Talvez seja das pilhas. Que só causam pilhas de nervos. Há argumentos de venda que só servem para lhes estragar o próprio negócio.

Querem vender tudo o que eles próprios não têm, apenas desfazendo da qualidade do que a concorrência apresenta. Mas, a concorrência está por cima. Daí que a firma, ou sociedade, já dê sinais visíveis de insolvência.

No dia em que isso se concretizar, muita coisa pode ir na enxurrada. Ou, quem sabe, aceitar a mão salvadora de quem tanto acusam agora, de males que só a eles se devem. Como os vexames que nos provocaram.

Como as ofensas à dignidade dos portugueses que, dizem, não existiram. Coisas repartidas entre sociedades limitadas. Mas nós bem sabemos que só quem nunca teve dignidade alguma, é que nunca sentiu que a perdeu.

Já há quem fale da possibilidade de ainda virmos a sentir saudades. Sinal de que há memórias que cristalizaram ou, que talvez desejassem que o país tivesse cristalizado no estado em que está. Pois, há gostos para tudo.    

 

Os bancos foram a forma encontrada de iniciar uma nova era da vida do país. Tudo começou com o banco bom e o banco mau, saídos da pouca-vergonha do BES. Ou melhor, da falta de vergonha de quem o dividiu.

E é, ou foi, uma falta de vergonha para com quem foi obrigado a entrar nesse conto do vigário. Também ele apresentado como bom e acabou em muito mau. Tudo por ter havido muita gente má, armada em muito boa.

Quanto a exemplos, também temos os bons e os maus. Só que também aqui, as boas pessoas estão a vender ao país, maus exemplos sob a capa de generosa dignidade. Mas, essas más pessoas já viraram bons exemplos.

Falam até de restauração da credibilidade do país. É evidente que devem estar a falar da sua má credibilidade, para que se ignore a boa credibilidade que tinham obrigação de repor, por ter ajudado a destrui-la.

Há sempre defensores do bom e do mau. Até porque o bom é sempre para os mesmos que criam o mau. Para que haja bom, terá sempre que haver mau. E nunca serão os que ficam com o mau, a elogiar os do bom.

De há muitos anos para cá, Portugal não tem tido a felicidade de viver muitos momentos bons. Mas também não tem tido, nem tem, quem seja capaz de assumir claramente o bom e o mau que tem oferecido ao país.

No entanto, nunca como agora se tentou atirar com tanta areia para os olhos dos portugueses. Talvez nunca tenhamos assistido, como agora, a uma destruição tão violenta e sistemática, do pouco de bom que havia.

Sempre houve ciclos maus e menos maus, que foram sendo ultrapassados, mesmo sem resolver os males crónicos. Mas nunca se assistiu a esta desalmada tentativa de transformar grandes derrotas em falsas vitórias.

E isso não é só culpa dos governantes passados e atuais, nem dos políticos de ontem ou de hoje. Também é culpa de quem se consola com o gozo de não querer ver para além do seu bom e do mau de todos os outros.

Finalmente, acabamos de assistir ao desfecho de mais uma guerra entre bons e maus. A Europa dos bons e a Grécia dos maus. Não é difícil ver que, dentro das cedências mútuas, quem mais perdeu foram os irredutíveis.

19 Fev, 2015

MAS, O QUE É ISTO?

 

Isto é um país e uma Europa que endoideceram de vez. Sem qualquer espécie de presunção da minha parte, sou um dos poucos que sabem o que dizem. Porque há tanta conversa tonta que já ninguém se entente.

Começo pelos maiores da Igreja. É conhecida a frontalidade do Papa Francisco. Mas, como não podia deixar de ser, defende princípios, não ataca pessoas nem estados. Mostra a realidade que eles criaram.

Por cá, desde que me lembre, os bispos do Porto foram sempre vozes que estiveram do lado do povo. O atual, acaba de dizer que é tempo de dizer basta. O anterior, agora Cardeal Patriarca de Lisboa, já esqueceu o Porto.

Diz agora que os sinais de recuperação ainda não chegaram aos bolsos dos portugueses. Já ouvimos isto a muita gente. De um ex-bispo do Porto, pelo menos eu, esperava muito mais. E de um admirador do Papa mais ainda.

Da Europa vêm sinais de estupidez e de loucura. Juncker fala em algo que parece estúpido e Schauble parece balançar entre a cegueira e a loucura. Um fala de dignidade ofendida, o que para o outro é irresponsabilidade.

Um, está feliz por ver Durão pelas costas, o outro, consola-se com a presença de Maria Luís, sempre muito sorridente e emproada em Berlim. Ela, que há menos de duas semanas era incompetente. Agora, é exemplo.

Cavaco e Passos são dois admiradores incondicionais de Schauble. Para eles, Portugal, já não é de todo a Grécia, nem mais ou menos a Irlanda, mas uma Alemanha acabada de sair da guerra e em franca recuperação.

Toda a europa salvou a Alemanha, logo, também vai salvar Portugal. Os outros que se lixem. Até porque agora, como diz a ministra, o país já tem uma justiça célere. Graças a isso, já não há injustiças. Nem sequer justiça.

Mas, o que é isto, afinal? Isto é um exemplo acabado de que há estupidez e loucura por todo o lado. Mas, por cá, não. Há só um pormenor de que muitos se orgulham. Não somos como eles, mas levam-nos a reboque.

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