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afonsonunes

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31 Ago, 2015

QUERIDOS INIMIGOS

 

Passos Coelho é uma simpatia com os seus inimigos. Já o mesmo não acontece com os seus amigos da escola primária e do liceu. Quanto à faculdade, já estava velho para aturar amigos carecas, chatos e mandões.

Por causa disso, o estudante Pedro, cedo se virou para os inimigos, de quem obtinha o que precisava, boas cábulas, por exemplo, e a quem arranjava empregos através de cunhas poderosas a ricos empresários.

Realmente, a sua vocação sempre foram os negócios. É exemplo disso, a sua associação com o inimigo Miguel Relvas. Ou a sua ascensão ao mundo da nata do melhor empresariado pela mão do inimigo Ângelo Correia.

Chegado ao topo da governação, foi sempre evidente a sua repulsa pelo favorecimento de amigos no recrutamento para lugares do governo ou para qualquer cargo, alto ou baixo, da administração pública. Basta olhar.

Sim, não há palavras que expressem tanta transparência e seriedade. Se alguém conhecer um amigo do Pedro em cargos públicos, agradeço profundamente que me informe, a fim de retificar esta minha convicção.

É sabido que o Pedro fez mais nomeações que ninguém nestes últimos quase quatro anos. E onde é que ele foi buscar toda aquela gente? Obviamente ao reino do inimigo. Porque esses, sim, eram garantia cega.

Reino do inimigo onde ele, o Pedro, foi buscar todos os boys e todos os bons e competentes gestores do PS. E também a nata da função pública do anterior estado caótico, que pôs o país a funcionar às mil maravilhas.

Os amigos do Pedro andam todos por aí aos caídos. Há quem diga que andam a aprender com as maravilhas que se veem agora na saúde, na educação, na justiça, etc. e tal, para integrar o novo governo da coligação.

É assim mesmo, mister Pedro. Nunca o país teve um Pedro assim. Ainda que voltássemos aos longínquos reinados dos reis D. Pedro. Força, Pedro, que já estamos quase, quase, a ser tão felizes, como eram os de então.

Tudo porque a felicidade não se constrói com os amigos, tanto sejam os amigos do liceu, como os amigos da má vida. Como fez o Pedro, que venha a nós os nossos melhores inimigos. Com eles o povo ficará melhor.

 

Tenho seguido as peripécias da Única Mulher. Não sei porquê, tudo o que é único desperta logo em mim qualquer coisa que não sei explicar. Há anos que não me dava à pachorra de ver telenovelas. Mas esta, é única.

Tão única que nunca tinha aparecido, ‘penso eu de que’, um chorrilho tão grande de maneiras de vigarizar, de utilizar a sujeira, de não respeitar nada nem ninguém, como acontece nesta trafulhice quase real e contínua.

Mas, se esta coisa única veio aqui parar, é porque nos é dado ver na vida real de uma coligação única, não só porque é única no seu modo de se mostrar ao país, mas porque todos os dias nos traz episódios mais sujos.

Hoje foi Paulo Rangel, ao que julgo saber, advogado, com um discurso tão impróprio, quanto ele deve ser na sua atuação política. Do género, vale tudo, para encobrir os podres que sabe que não têm defesa possível.

Paulo não é Pedro, que tem as mesmas letras de Podre. E Paulo não é menos podre politicamente, que outras laranjas que andam pelo partido deles. Podiam ser sérios e falar seriamente para que os entendessem.

Não vou aqui entrar pelos meandros que são bem conhecidos de quem não anda de olhos oblíquos à procura de argueiros que julga poder meter nos olhos dos outros. Factos são factos e mentiras serão sempre mentiras.

É sabido que há no PSD e no CDS quem não entre por estes meandros tão ao gosto de Paulo Rangel. Porque nem todas as pessoas se deixam embalar para um sono que pode vir a ser um grande peso na consciência.

Toda a gente sabe que quem não tem assunto fala do tempo. Quem sabe que é ignorante fala de tudo. Quem está a par do que acontece, ou fala de tudo o que sabe, ou faz podres divagações, só sobre o que quer vender.

Na verdade, Paulo Rangel e todos os que vivem nessa onda, o que fazem é subverter tudo aquilo que os envergonha, colocando-o no campo do adversário. E julgam que ganham votos com essa suja estratégia. Se verá.

Na política, como na Única Mulher, não acredito que aquilo acabe bem para todos. Costuma ser sempre assim. O Venâncio, o Padrinho, O Albuquerque, a Pilar, o Raúl e outros, vão pagar. E os da política também.

28 Ago, 2015

E VAI UM

 

Segundo o que se diz por aí, Santana Lopes já foi. Pois, porque de Belém já há quem seja. Tenho muita pena porque o misericordioso é um homem simpático, muito apegado às pessoas e distribuidor de riqueza nas lotarias.

Ora, como toda a gente sabe, atualmente, as lotarias são a única esperança de muitos portugueses verem umas notitas na mão. Depois, ele, é um dos poucos sportinguistas que podia endireitar tanta tortura.

Bastava dar lá um jeitinho e encaminhar para lá o euro milhões. Depois, com Jesus dentro de casa, aquilo já é um estado. Assim sendo, Santana não ganharia nada em ir para Belém, até porque Maria, já é de Belém.

Ainda com a vantagem de ser Roseira e dentro dos Laranjeiras, Santana tem muito pouca rama. Quando muito, poderia aspirar a ser um afluente de Rio ou, quem sabe, assistente de Marcelo na universidade de verão.

É por isso que ele está talhado para Alvalade, sem deixar a Casa da Sorte. É só esperar que o Bruno desespere e dê o fora. Aquilo é demais para ele. Depois, com aquele feitio e aquela voz, não vai resistir a tanta roubalheira.

Portanto, Santana já se foi da corrida a Belém. Azar o dele, pois uma das causas dessa desistência, pode ter a ver com o facto de ser Pedro. E mais um Pedro na política, não dá. Apesar de Pedro, o grande, estar para se ir.    

Não há dúvida que a ida para Belém é um caso sério. Tão sério como a saída ou desistência. Que saia que não é lá desejado e que entre quem não esteja acorrentado. Belém tem de ser a chave do fim do triste fado.

 

 

26 Ago, 2015

PALHAÇO

 

Para falar de palhaços não há nada melhor que um grande palhaço.

Durão, mais molengão que durão, descobriu palhaços europeus e um palhaço americano.

Realmente, ele, Durão, é o maior entre os palhaços europeus.

Agora, com aquela imagem, 'or new look', não só é, mas até tem cara disso.

Porque não te calas, palhaço rico...

25 Ago, 2015

É SÓ UM ENCANTO

 

De altamente chateado com a frustrante nega de estender o badalo nos debates mais divertidos com os mais engraçados adversários, Portas está agora encantado por lhe ter saído na rifa a simpática Heloísa Apolónia.

Talvez porque esteja a ver nela uma política mesmo verde, que calha muito bem com o seu semblante amarelo azulado. Pois, como é que ele havia de estar, senão encantado. Depois de tantos desencantos, claro.

E o debate entre estes dois colossos da nossa democracia, tem motivos de sobra para suplantar os outros, poucos, já agendados. Por exemplo, as viagens de Portas ao redor do mundo, com a sua diplomacia económica.

Certamente que Heloísa não deixará de ficar tão encantada como o seu sóbrio interlocutor, quando Portas lhe contar como rendeu Sócrates nos lucrativos negócios na Venezuela. E como os deixou algum tempo depois.

De duas, uma. Ou não simpatizou com as venezuelanas, ou o Maduro lhe pareceu um pouco verde. A verdade é que o Portas desandou dali, sem diplomacia nem economia. E o Maduro ficou na penúria, como ainda está.

Certamente que não foi culpa do hábil diplomata económico. Até porque ninguém lhe perguntou o porquê de tão súbita e silenciosa retirada. Mas também não se queixou de qualquer oferta verde ou madura do Maduro.

Heloísa também vai ficar encantada por descobrir a verdade dos grandes negócios com a China. Portugal cresceu tanto com eles, como a China desceu ao nível da nossa velha bancarrota. A culpa não foi do Portas, não.

Porque as coisas bem boas ficaram sempre bem claras nas negociações. Provavelmente, os chineses não entendiam bem o português, mas Portas é um craque em mandarim. Portanto, quem não sabe ser caixeiro, fecha…

Agora o que a Heloísa não vai deixar de debater, e de bater sem dó, nem piedade, é a nossa bancarrota atual. Que tem a singularidade de poder ser vista com os cofres cheios, pois quem está rota, e bem rota, é a banca.  

Por tudo o que vai ver e ouvir, Heloísa sairá vidrada, enquanto Portas sairá triunfalmente, como sempre, de tudo aquilo em que entra. Esta é a sua diplomacia. Tão risível como a sua economia. Mas a culpa não é sua.

24 Ago, 2015

AZARES

 

O azarento Nuno Magalhães, mais ou menos meio irmão do Nuno Melo, diz que ‘o azar da Grécia é o azar do PS’. Isto fez-me lembrar de imediato os Pauliteiros de Miranda. Mas logo troquei pauliteiros por trauliteiros.

Claro que em Miranda não há trauliteiros. Mas no CDS também não há pauliteiros. Muito menos o deputado Nuno Magalhães que, por sinal, também tem umas excelentes associações de ideias. Brilhantes como ele.

Só igualado pelo seu colega líder da bancada do PSD, Luís Montenegro. Bem podem orgulhar-se das tiradas que vão inventando. Tenho cá um pressentimento de que têm a brilhantíssima colaboração do Nuno Melo.

Criativos até dizer basta. Só ainda não descobriram que o nosso país, meu e deles, esse sim, tem o enorme, mais, o cúmulo do azar, de ter uma coligação, a deles, a estragar isto tudo e depois vendê-lo como pechincha.

Se lhes juntarmos o professor das tretas da TVI e o menino-prodígio da SIC na divulgação das brilhantinas de todos eles, temos uma estratégia fenomenal, criada por fenómenos, e bem impingida aos portugueses.

Neste momento, Costa está a mostrar-se quase tão anjinho como foi Seguro. Imitar os tais das brilhantinas, não. Mas, mais tarde ou mais cedo, vai ter de falar do mesmo que eles falam. Senão, quem cala consente.

E ele, Costa, não tem de consentir nada. Mas há os tais, os que confundem tudo, os que vão confundindo em crescendo até ao dia 4 de Outubro. Os Magalhães, Melos e Montenegros, vão ficar mais narigudos do que já são.

E, nem com isso, nem com línguas de palmo, vão conseguir pagar as dívidas que já fizeram. Sim, porque já houve tempo em que as dívidas eram para ir pagando e agora, não são para pagar, mas para ir crescendo.  

E quanto ao azar da Grécia, é que nunca esteve tão equivalente ao nosso azar como agora. E não é só na dívida a crescer. É também em tudo o que a nossa democracia vai diminuindo. Agoirentos e azarentos, vão à vida…

 

‘As próximas eleições possibilitam um ciclo de poder de dez anos’. Esta frase lapidar pode ser lida no DN há muitas semanas consecutivas. Que me tenha despertado a atenção, não me lembro de nada semelhante.

Também não descortino o motivo que levou o DN a manter essa frase ‘histórica’ nas suas colunas durante tanto tempo. Se é o sentido intrínseco do seu conteúdo, fico feliz por saber que o PSD vai resistir mais dez anos.

É que eu gosto de resistentes, sobretudo daqueles que sobrevivem juntos, unidos ou coligados, irmanados de um sentimento único de fraternidade e igualdade, que levam todos os cidadãos a não querer senão a coisa deles.

Mas, por outro lado, se o charme da frase vem da imagem sem mácula do seu autor, então mais feliz fico ainda, pois Marco António Costa, o laureado autor do desatino, não merece só uma frase, mas uma estátua.

Aliás, ele representa tudo o que de mais sagrado tem o PSD. Glória, fama, unidade, competência e, sobretudo, seriedade. Muita seriedade. Basta comparar o seu desempenho na CM de Gaia, com o de Costa em Lisboa.

Aliás, no PSD toda a gente se dá bem. Aquilo é um bloco que não é só para dez anos. Aquilo é mesmo para a eternidade. Sob a batuta do rei do ciclo vicioso que dá pelo nome de Marco. Porque o ciclo bom do Coelho já era.

Quanto ao DN, que nunca tenha a infeliz ideia de substituir a frase do ciclo de poder, por outra, do contraciclo que se avizinha. Quer ele seja do indivisível PS, que ele seja da dividida coligação sem Coelho nem Lebre.

Mas, obviamente, com um Marco que de Costa não tem nada, nem tão pouco de António. Este país está tão confuso, que já nem os nomes das pessoas são fator de identificação séria. Nem marcos que nos orientem.

Mas o ciclo de poder de dez anos, com o seu charmoso autor, vão colocar o país num triciclo que dê alguma mobilidade ao coma atual do sistema desgovernado e imobilizado de uma união perfeita rumo à morte lenta.

21 Ago, 2015

OS NOVOS DEBATES

 

Não é uma dúvida, é uma certeza. Os velhos debates já deram o que tinham a dar. Daí que esteja na hora de se eliminar tal praga da campanha eleitoral. A coligação já deu o primeiro passo. Não os quer. Ponto final.

No entanto, ainda aceita fazer um ou outro. Porque podia parecer que está com medo dos adversários. Não, não está. Mas está com receio que já lhe vão faltando argumentos para deturpar o que já está bem à vista.

Aliás, já toda a gente sabe que muitos dos votantes são tão fieis como os sócios dos clubes. Poucos mudam. As eleições não são decididas por aquilo que alguém diz, nem ninguém por si só influencia o país todo.

As eleições não mudam as pessoas mas podem mudar-lhes as reações em determinados momentos. Principalmente, nas pessoas que sempre estiveram bem e de repente ficaram mal. Aí, é lógico que vejam porquê.

E surge então uma outra reação que nada tem de lógico. A culpabilização de quem, por outros motivos, se odiou e se odeia. Então, é fácil alimentar esse ódio com culpas alheias. Facilmente usadas por quem vive disso.

Claro que a campanha eleitoral corre toda nesse sentido. Nada de útil, nada de esclarecedor. Já toda a gente sabe o que cada um dos intervenientes vai dizer. Mentiras para cá, insultos para lá. E muitos risos.

Será isto que faz falta nos debates. Será isto que a coligação quer evitar ao querer debates ao seu jeito. Que não sei qual é, tal a fragilidade que sente frente aos adversários. Pelo menos nos debates, a ‘banhada’ é inevitável.

Uma coisa é inundar a comunicação social sempre recetiva a colaborar na divulgação de interpretações erráticas daquilo que alguém inventa, outra coisa é estar frente a frente e poder ser prontamente corrigido e criticado.

Daí que esta campanha eleitoral é, toda ela, uma tremenda palermice. As televisões correm o risco de ver as audiências reduzidas a zero na hora dos eventuais debates. Mas, para já, vão ter muita dificuldade em acordá-los.

Por mim, vou-me debatendo comigo próprio naquilo que me interessa. E não é que seja interesseiro. Sou apenas suficientemente lúcido para não aturar parvoíces. Ou como diz um anúncio: ’eu é que não parvo’. Pois é.

Não sei quem vai levar ‘uma banhada’ no dia das próximas eleições, como diz Jerónimo de Sousa a propósito da coligação. O seu partido não é com certeza. Já os portugueses, no seu todo, não podem dizer-se isentos dela.

 

Obviamente que não se trata do meu, mas sim do dele. Talvez haja alguém que se lembre de quem explicou publicamente e sem rodeios, o seu início de vida milionária. E fê-lo com aquela simplicidade que comove.

E comove porque não é vulgar um cidadão, mesmo sendo político, vir a público num meio de comunicação social, mostrar como o sucesso pode bater à porta de um sortudo que nunca teria pensado numa vida assim.

Fácil, tudo muito fácil. Numa determinada noite, faz uma assinatura num determinado documento e… já está! Ali estava o primeiro milhão. Depois, foi só esperar. O segundo e os seguintes, seria só uma questão de tempo.

Tudo muito diferente do cidadão comum. Numa só noite, o mais que pode aspirar, é ir ao quiosque mais próximo de casa e comprar uma raspadinha. Mesmo cheio de sorte, não dá para o bilhete de avião para Cabo Verde.

Mas aquele outro, cidadão e político, amigo do presidente e do chefe do governo, deve ter feito muitas assinaturas no BPN e na SLN, que lhe deram direito, não só a viajar, mas a tornar-se dono de muito de uma ilha.

Aquela SLN e aquele BPN foi um filão que nunca foi devidamente explorado em termos de os portugueses perceberem bem, quem levou, para onde levou, quanto levou e quanto devia ser reposto por cada um.

Agora que tanto se fala de milhões e mais milhões que ninguém encontra, os portugueses precisavam saber quem tem os milhões verdadeiros e quem não tem os milhões fictícios. E exigir que quem sabe se explique.

Não é pedir muito. Se quem devia saber não sabe, então que se obrigue os que sabem demais, a dizer um pouco do que sabem. Com provas do que dizem. Para que os portugueses sérios, de vez, conheçam os outros.  

Quando digo os que sabem demais, incluo todos aqueles que, sendo ignorantes, falam do que não sabem. Encontramo-los nas redes sociais e na ordinarice dos comentários a artigos de jornais. E nos pasquins, claro.

E há os outros. Não são ignorantes mas são piores que eles. Sabem demais, falam demais, mentem demais, porque querem que haja quem acredite neles demais e saiba de menos do que é a verdade dos factos.

 

O Costa já está arrumado e o país está na melhor onda que já viveu desde o reinado de D. Afonso Henriques. Podia não ter sido assim se o Seguro não se entregasse à dura e triste meditação que o levou ao silêncio.

Realmente foi uma pena, não sei se para o PS, que ficou órfão de um pai protetor, se para o PSD e seu apêndice, que se guindaram aos píncaros do sucesso. Sucesso que está a dar indícios de que o apêndice será o PSD.

Está tudo a correr tão bem que as maiorias absolutas estão fora de questão. E sem elas não há governo. Promessa de Cavaco. Mas isso não é óbice irresolúvel. Só a coligação pode aspirar a arranjar parceiros fixes.

E eu preciso lá de dizer quais são. Ora, quem haviam de ser. São os do costume. São os que estão sempre prontos desfazer governos mas depois, levam sempre os amigos do peito a formar outro. É o fado do destino.

Mas não é só por causa disso que está tudo a correr bem. Tudo indica que as polícias, e os polícias também, vão deixar de passar multas aos infratores. Ora bem, andam por aí tantos infratores felizes a pavonear-se.

Tenho cá um pressentimento que eles já sabem que as polícias e os polícias, neste momento de inércia e de revolta, não vão andar atrás deles. Pelo contrário. Vão fugir deles. Senão ainda acabam a ver navios.

É que os infratores são, nem mais nem menos, que os donos do dinheiro. São os tais que levaram este governo a repor a massinha que eles tiraram dos bancos, retirando-a ao zé pagante. E agora, quem é que a devolve?

Claro que toda a gente está a gritar que deve ser o Costa a fazer o que nunca será feito. E a dizer que ele tem obrigação de pagar o que estes levaram. É óbvio que se o Seguro ainda lá estivesse já teria dito, à que sim.

Por isso ele agora é tão querido. Mas que saudades meu Deus! E ele que era tão fraco. Tão frouxo. Mas isso era dantes. Agora, caladinho no seu canto, é um prodígio. Costa? Só lhe encontro um defeito. Cala-se demais.

Toda a gente sabe o quanto havia para dizer. Sobretudo, quando a poeira que anda no ar, é levantada por quem sabe que as polícias e os polícias não vão no seu encalço. Pudera, logo agora que vão fazer só pedagogia.

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