PREC
Não pode considerar-se cristão quem quer, mas quem tem verdadeira inspiração para o ser. E essa inspiração não se compra, mas sente-se como uma força que tudo vence e que, às tantas, até pode dar em presunção.
Soube há dias que temos uma mulher na política que se inspirou em Jesus para saber combater os diabretes que a rodeiam. E a primeira inspiração que ela teve foi, quando se batizou, escolher o nome de Jesus Cristas.
Mais tarde veio a ter como companhias regulares do seu preenchido dia-a-dia, alguns dos mais fervorosos invocadores do nome de Deus em vão. Sim, porque há quem fale muito de Cristo, mas não consegue segui-lo.
Jesus Cristas, que não podia ter a ousadia de se chamar Jesus Cristo, tomou como devoção individual, tal como os seus devotados irmãos em Cristo, lutar até à exaustão pelo sacrifício dos pobres em favor dos ricos.
Como exemplos, os pobres não podem ter direito a mais que uma sopinha por dia em instituições pagas pelo estado. Os pobres não podem ter direito a mais que uns trocos de salário. Os ricos não podem pagar mais.
E isto de religião tem que se lhe diga. Até o Cardeal Patriarca parece estar muito preocupado com um novo PREC. E fala do Papa Francisco. Segundo o meu mau juízo, anda por aí muito quem não perceba bem o que ele diz.
O nosso apóstolo Paulo, dentro do seu conceito de religião, prega melhor ainda que o outro. Pelo menos com mais originalidade e verbalismo. Mas quando lhe dá para espumar ódio, não há rezas que lhe calem os pecados.
Jesus Cristas e seus pares, ainda agora não toleram o PREC, pois quase foram excluídos da sua luta contra a revolução, sendo salvos por alguém que defendeu realmente outro PREC (Processo Recuperação Em Curso).
Hoje, esses cristãos novos, estão já arvorados em líderes de combate sem tréguas aos que consideram ser continuadores e o sucedâneo do velho PREC. Eles não podem com o Processo de Recuperação Em Curso (PREC).