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afonsonunes

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29 Fev, 2016

Chá e bagaço

 

O Presidente da República eleito bebe o seu chazinho como aconselha a vida regrada e sóbria de quem vai ter tantas responsabilidades perante o país e os portugueses. Estou em crer que o cessante também bebia chá.

Acontece que o chá ou o bagaço não provoca os mesmos efeitos em todas as pessoas. Por vezes vemos reações de quem bebe chá, que até parece que despejou uma garrafa de bagaço. E o bagaço até pode ser um chá.

Marcelo bebeu hoje um chazinho com uma velhinha que o acompanhou com um bagaço forte, como ela disse que gosta, vazado de uma garrafa oferecida pelo novo presidente. Se Cavaco estivesse presente, desmaiava.

Não sei mesmo se não teria havido uma tentativa de transformar a cena numa acusação de violência sobre a velhinha e uma tentativa de mandar o presidente para as urgências. O cheiro do bagaço teria efeitos perniciosos.

Isto só prova que não há dois presidentes iguais. Com chá ou com bagaço, Marcelo nunca será Cavaco, nem nunca Cavaco se divertiu tanto como Marcelo se vai divertir na presidência. Marcelo ri muito, Cavaco só fez rir.

Não significa isto que rir seja melhor que fazer rir. Toda a gente diz que é muito difícil fazer rir. Logo, aí está um trunfo forte a favor do presidente cessante. A menos que Marcelo acabe por dar a volta aos seus hábitos.

Obviamente que tal não seria entendido como uma traição a quem o elegeu. Nada disso. Seria apenas cumprir uma tradição. E uma tradição nunca é uma traição. Tradição, é só sinónimo de mentir nas campanhas.

Cavaco foi mais de silêncios, ao que parece, quando podia e devia falar. Só falando, quando podia e devia ficar em silêncio. Conversas tontas de quem vai dizer que Marcelo já comentou tudo. Logo, agora fica calado.

Nestas questões de falar pouco ou falar muito, tomar um chá ou beber um bagaço, faz toda a diferença. Mas nada de beber chá pelo cálice e bagaço pela caneca. Marcelo deu a garrafa à velhinha. Não viu como ela a bebeu.

28 Fev, 2016

Preparado?!...

 

Passos Coelho diz que está preparado para governar. Alberto João diz que Passos Coelho está preparado para levar um banho. Como é que eu posso saber se algum deles está preparado para andar a vender loas ao país.

É verdade que qualquer deles nunca soube fazer mais nada durante as suas carreiras políticas. E também é verdade que se pode estar bem preparado para muitas coisas e mal preparado para outras tantas coisas.

Mas há uma coisa que não tem como contradizer-se. Quem teve uma preparação completamente virada para aquilo que nunca se deve fazer, não tem possibilidade de vir a acertar no que se lhe exigia como dever.

E o dever de qualquer deles era ter governado para o povo que foi para isso que receberam mandato desse povo. Como não cumpriram o dever a que estavam obrigados, ambos levaram já o seu banho. Em devido tempo.

Agora, ambos estão bem preparados para se dedicarem à pesca. Há muitas espécies de pescado e muitas modalidades de pesca. Se quiserem ir para a pesca de competição, têm de arranjar equipa da sua categoria.

Passos já não deve poder contar com Portas, pois este sempre esteve mais virado para os negócios. Para os negócios que o povo já conhece muito bem.Com Alberto João é que Passos não pode contar. Já pescou demais.

Passos também não deve estar preparado para receber Assunção Cristas para substituir Portas. Aliás, como agora Cristas e Portas mandam a meias, Passos teria de receber os dois. E se um só, foi muito, dois já era demais.

No entanto, Passos está preparado para governar. Se calhar só, pois mais vale só, que mal acompanhado. Nem de ministros precisa, pois também ficou provado que estavam mal preparados. E se arranjasse outros, pior.

É melhor que se preparem para aceitar a ideia de que Costa tem muito mais recursos que Passos e seus companheiros. Simplesmente, porque a preparação da esquerda, foi feita com o povo. E não contra o povo.

 

Está delineado o programa da tomada de posse de Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente da República Portuguesa. Não sei se percebi tudo direitinho ou se me escapou qualquer coisinha. Coisas sem importância.

Desde logo, Marcelo impõe a Cavaco a Ordem da Liberdade. É a primeira imposição do mandato do novo presidente. Suponho que Cavaco lhe fará a sua última imposição presidencial. A ordem de detenção em Belém.

De um modo geral, o cerimonial não andará longe do que é costume. É provável que se gaste um pouco mais do que custou a campanha do agora eleito. Mas também não admira. A receita vinda dos votos compensa.

De realçar que não fui convidado para o banquete. No entanto, apostava que António Costa foi. Claro, o PM, ou havia de ser um qualquer António Costa ou um Costa qualquer. Eles bem se batem ao piso mas, coitados…

Mas, cá para mim, o principal dos festejos é a música. Aqueles nomes sonantes são garantia de que Marcelo não vai chorar por deixar os comentários para trás. Só estranhei a falta da Cátia Guerreiro no elenco.

No entanto, tenho a certeza de que Cavaco não está preocupado com isso. Vai ter imenso tempo para ouvir todos os trabalhos dela em gravações. As passadas e as que vierem no futuro. Além dos muitos concertos ao vivo.

Só não sei o que vai fazer Marcelo no resto do dia das festividades. Parece-me que ainda lhe ficam muitas horas vagas até ir para a cama. Depois, é bem capaz de a estranhar. Mais uma noite em claro… é claro.

Quem não vai estranhar a cama é Cavaco Silva. Sempre dormiu bem e muito, o que fica bem evidente da sua proverbial boa disposição. Como também não vai estranhar a reforma. Estará com Marcelo a tempo inteiro.

Os amigos são para as ocasiões. Se Marcelo ajudou tanto Cavaco, durante tanto tempo, é de esperar que Cavaco ajude Marcelo a resolver problemas tão complicados como os que vai ter pela frente. E por detrás.

23 Fev, 2016

Portas por lá

 

Paulo Portas aproveita esta dupla oportunidade para se despedir do partido do táxi milionário. Em primeiro lugar, férias destas não se podem desperdiçar. Em segundo lugar, seria terrível suportar estes dois dias.

Mas há ainda um motivo suplementar e muito especial. Na conveniente impossibilidade de levar a sua companhia preferida, a sua querida bandeirinha de lapela, deixa que a sua sucessora o faça esquecer por cá.

Obviamente que hoje há tecnologias que substituem quase tudo. E não faltarão mensagens de lá para cá, e de cá, para lá. Coisa que não acontecerá com o solitário e inconsolável Passos, a pagar a fatura sozinho.

Um, passará estes dois dias de angústia a pensar como foi possível que alguém fosse agora tão cobardemente político ausente, enquanto outro se orgulhará de pensar, aguenta aí, que eu já me safei dessa vergonha.

Mas, deixa lá, pá, sempre foste um vice tão fiel e tão competente, como tão irrevogável, que acabo de quase fazer desabar o Parlamento com o histerismo dos nossos seguidores. Fui além da verdade, mas desopilei!...

Já que tenho uma voz tão maviosa, sou já o ícone de uma época, dita do passismo ou do passadismo, além de equilibrador de uma geringonça política, tenho de ser tão magnânimo que seja capaz de te perdoar tudo.

Se me permitires, dou-te um conselho de amigo ausente. Não tenhas pressa em voltar. Ou, quando o fizeres, vem de submarino. Os tempos estão muito instáveis. Depois vou dar-me muito bem com a tua sucessora.

É verdade que fomos os dois responsáveis pelo belo e feliz país que deixamos aos intrusos. Ambos ganhamos o ouro que os bandidos vão gastar. Mas não te preocupes. É uma boa ocasião para me livrar de ti.

 

Começou hoje a dar-se seguimento ao desatino que deve acompanhar a discussão dos interesses do país e dos portugueses. Como sempre acontece, se o palco é a Assembleia da República, a coisa é uma graça.

Muitas vezes, é até uma gracinha, na medida em que encontramos ali atores que apenas são perfeitos na representação de uma palhaçada circense. Por vezes através de graçolas sujas que ofendem gente séria.

Porque se atingiu aquele ponto em que já não há fronteira que separe a verdade da mentira. Há quem as misture com tal brutalidade que aquela Casa mais parece uma arena, para não dizer o antigo Coliseu romano.

Precisa-se vergonha, não só nas caras, mas sobretudo nas línguas, pois é delas que saem as mais vergonhosas afrontas às espectativas dos portugueses. Daqueles que nada têm a ver com estúpidas cegueiras.

Apetece dizer que vemos por ali um espetáculo que é mais que um desatino. Quando se discute um orçamento e não se fala nele, assistimos à mais pura manifestação e preocupação de mostrar a sua nota artística.

 

Muito se tem falado no professor e na Bárbara. Diria mesmo que é uma barbaridade a importância que se dá a certas coisas. Ora, a D. Bárbara não é professora, logo não podia levar a juíza Joana a tratá-la como tal.

Sim, parece que o problema é que ela devia ter sido tratada do mesmo modo que o ex-marido pois, esse sim, é professor. Se a juíza lhe deu bons ou maus conselhos, ou se não foi boa para ela, isso nem sequer é original.

Também o escritor Umberto Eco foi muito referido na comunicação social. “As mentiras são mais fascinantes do que a verdade”. A frase é dele e quem agora citou o seu autor, não disse que só na morte se lembrou dele.

Tem acontecido assim com todas as grandes personalidades que nos deixam. Muita conversa, mas fazer como elas, isso é que não. Quem sempre as conheceu, nunca as imitou. Eco. sempre detestou os hipócritas.

“Parece que há pessoas que às vezes se esquecem que Cavaco ainda é presidente”. Esta é uma das muitas tiradas do grande criador de factos: Pedro Passos Coelho. Parece que se esquece que já não conta para nada.

Porque as pessoas a que se refere, já o esqueceram. Tal como já esqueceram o seu protetor. Não adianta invocar, em vão, a sua palavra de honra, ou tentar fingir que não foi ele quem mais ajoelhou em Bruxelas.

“Portas referenciado no inquérito-crime aos blindados Pandur”. Ninguém tem que se preocupar com estes inquéritos que, de crime, só têm o início. Depois, passam por Portas que fecham automaticamente. Nada de novo.

Portas também esteve referenciado no caso dos Sobreiros. Pois, esteve. Tal com esteve referenciado no caso dos Submarinos. Pois, esteve. Pois, é que a justiça tem referências e operações. E não há como compará-las.

“Nasci numa terra pobre, por isso sou socialista”. Quem o diz é Rui Nabeiro, uma das maiores fortunas do país, mas um grande Homem que muito tem dado a muita gente, sem nunca ter roubado nada a ninguém.

Hoje andei a rebuscar factos que circularam pelos jornais. Como não disse o treinador do Paços, depois do jogo com o Benfica, só perdeu porque o Benfica devia ter ficado em Lisboa. Isto são factos. Apenas e só factos…

18 Fev, 2016

Até tu, Pedro!

 

Evidentemente que deve ter sido muito mal recebido na direita mais que perfeita, o desabafo do líder pafiano de que se cometeram muitos erros na sua governação que terminou há pouco. Mas que surpresa mais tonta.

Disse o mesmo líder, precisamente em Bruxelas que, apesar desses erros seus e da tróica, se fez o que tinha de ser feito então. Coisa mais confusa: afinal, os erros tinham de ser feitos. Logo, digo eu, nada houve de errado.

São assim os pafianos inconformados. Dizem, desdizem, mas depois confirmam os ditos iniciais. De tudo isto, fica a irrelevância do que dizem e a confirmação de que já não adianta querer salvar a face. Nem a palavra.

Salienta-se, no entanto, que aqui e ali vai havendo sinais de que algo já é indisfarçável, ainda que misturado na floresta das suas ideias indefinidas. Vai sendo tempo de vir para terreno limpo e deixar o escuro das sombras.

Ainda que tenham de deixar aí aqueles que mais começaram a criticar o líder por não continuar em plenitude, a velha linha de intransigente atropelo à verdade dos factos, cientes de que o braço nunca deve torcer.

Até porque agora, precisamente em Bruxelas, capital de muitos dos seus enganos, começam a surgir desenganos que Costa, mesmo a custo de alguns de lá e de cá, começam a ficar desmistificados. Pois, são negócios.

Bem podem os mauzinhos de cá continuar a moer o orçamento, ou os orçamentos que eles inventam. Porque, agora, a discussão é feita lá e não cá. Lá por quem o faz e o aprova e não cá, por todos os que não o querem.

E há sinais de que essas tretas de cá, estão ultrapassadas, bem como as guerras surdas com tanta tinta espalhada, a ver se chegava até lá. Sim, chegar, chegou, mas já demasiado esbatida pela dose de lixívia contida.

Até tu, Pedro! Lamentam agora muitos dos seus seguidores. Sim, até ele, tal como os seus críticos o fazem há muito tempo, lá vai dando umas achegas dispersas ao reconhecimento dos erros que nos levaram até aqui.

Pena é que outros seus iguais, ou seus colaboradores a vários níveis, não tenham tido ainda a coragem de fazer o mesmo, que não é mais que um dever. O país bem merecia olhá-los à altura das suas responsabilidades.

16 Fev, 2016

A Tina e o Tino

 

A Tina até podia ser a Albertina que detesta Passos, Portas e até Cavaco e respetivas companhias. Podia, mas não é. É que todos estes ilustres desempregados ou no pré desemprego, nem sequer estão ligados ao Tino.

Porquê? Porque desde há anos que apregoam: There Is No Alternative. (TINA). Ainda agora, depois de se provar à evidência de que não tinham, nem têm pingo de razão, continuam a manifestar evidente falta de Tino.

Portanto, o Tino é uma coisa bem diferente daquilo que se pareça com alguém que tem mesmo muito tino, apesar do escárnio que leva muitos inteligentes de pacotilha a bater com a cabeça na dura calçada da rua.

Não será pois de estranhar que quem, com frequência, bata com a cabeça nessa dureza, venha mesmo a ter problemas mais ou menos graves de falta de tino naquelas cabecinhas de quem mais carenciado estaria dele.

A TINA, afinal, era apenas um flop. Antes fosse a minha prima Albertina, que essa sabe tudo o que esses sabões não sabem, nem nunca ouviram falar. E isso não tem perdão num país sem TINA e sem pingo de tino.

Por mim, estou convencido de que o TINO, muito próximo da minha sábia prima Albertina, era homem para injetar resmas de tino em quem o não tem. Como eu sei que aos desatinados isso dava esperanças de nova vida.

Mas, tudo tem remédio. Verifico quase diariamente como uns sujeitos de nome António Costa, se arranham e se desunham por arranjar maneira de enterrar as ideias do António Costa com tino. Pobres deles, são só TINA.

Que eu saiba, Costas há muitos e Antónios, então, é a dar com um pau. O problema é, e grave, que o país não aguenta com alguns homónimos sem tino nenhum. Mas em presunção e língua, igualam-se ao trio lá de cima. 

15 Fev, 2016

Claramente

 

Vai por aí um burburinho que só não dá para rir porque os palhaços são de má qualidade. E essa falta de qualidade deriva do facto de quererem impingir umas atoardas que só as aceita quem andar mesmo adormecido.

Há uma camada da população que anda muito ao sabor de uma certa corrente que abunda na comunicação social. Que não repara sequer na cor aí dominante, nem repara tão pouco no porquê de tal predominância.

Como resulta daí um alarido com foros de indignação generalizada, há quem se deixe levar nessa coisa quase a roçar aquilo a que dantes se chamava lavagem ao cérebro, sobretudo dos que o têm muito pequenino.

Há quem lhe chame meter medo, ou intimidação. Há quem veja nas suas profecias um antro de fantasmas e nas suas fantasias, um estratagema para afastar o desastre do que foram as obras feias que veem agora a ruir.

Não conseguem compreender que o grande problema que eles veem nas diferenças com o que faziam ou elogiavam, passou a percorrer o caminho inverso no sentido de dar a quem tem menos e parar os que mais comem.

Como não conseguem compreender que as mexidas que se têm feito no inicialmente previsto, derivam simplesmente do facto de, agora, haver negociações. E, infelizmente, isso era coisa que outros não sabiam fazer.

Mas esses outros percebem agora claramente que se conseguiu inverter o rumo da errada distribuição de riqueza. Não tanto como era necessário. Mas já se nota. E os que agora se indignam, já sentem que algo vai mudar.

Entretanto, assiste-se a palhaçadas que só o desespero de quem as pratica e de quem as aceita, pode justificar. Por exemplo, a inauguração agora, por Passos Coelho, de escolas a funcionar há mais de um ano, em Paredes.

Depois, há lampejos diários de uns escribas que adulteraram jornais como o DN, como o semanário Expresso, ou o Económico, já para não falar dos tabloides CM ou Sol. Neste, até os blogues bloqueiam de vez em quando.

Outros, não mudaram agora, porque já estão assim há muito tempo. É por isso que uns vão fechando as portas depois de muito terem massacrado quem neles fazia o frete de cumprir más ordens. Até serem despedidos.

13 Fev, 2016

Cavalos corridos

 

Pinto Balsemão fala como se fosse o domador dos cavalos que puxam a carroça do PSD. Carroça, ou coche, que tem como carroceiro, perdão, como cocheiro, o ‘cavalo cansado’ Passos Coelho. Bela imagem do PSD.

Não lembraria a ninguém da companhia de António Costa, arranjar uma tal corrida de cavalos cansados a reboque da carroça que deviam puxar. Não admira pois que o andamento seja nitidamente no sentido errado.

Afinal, não é Costa que precisa de decoro, pois não é Passos que tem energias ou competências para sugerir seja o que for. Precisa é de quem, como Pinto Balsemão, lhe lembre o que devia fazer: mudar de cavalos.

Mas não só. É preciso que a cavalaria toda mude de cartilha, substituindo o rançoso liberalismo selvagem pela verdadeira social-democracia. E não sou eu que o digo, nem foi Costa que teve o decoro de tão inútil sugestão.

Aliás, Passos, é mesmo incapaz de inovar. Trilha sempre o mesmo percurso, qual cavalo de circo, às voltas na pista circular, sempre sob o chicote do seu amestrador. É que as acrobacias são sempre as mesmas.

Essa de não querer nada com Costa, já a tinha usado na campanha que lhe deu o poder. Estará a pensar que tudo se repete, desde que repita os truques e as manhas passadas. Mas, é preciso ter algo de novo na manga.

Não é difícil adivinhar que não adianta querer que Costa ou os eleitores lhe deem aquilo que sempre recusou dar. O que prometeu em dois mil e onze. E o mais provável é que não seja Passos a ter de defrontar Costa.

Nunca se sabe quando será a próxima corrida. Nem nunca se saberá qual das duas quadrigas apresentará cavalos mais cansados. Mas sabe-se que uma das quadrigas vai ter os seus cavalos corridos. Mas isso é quando for.

Nestas coisas de corridas de cavalos a que se refere o cavaleiro mor, há sempre que ter em conta os cavalos corridos da pista. Pinto Balsemão sabe perfeitamente o que é correr e ser corrido. Pois, já passou por isso.

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