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afonsonunes

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30 Abr, 2016

Com este?

 

O moço tem razão. Nem com este nem com nenhum outro. O moço só se entente bem com quem se submeta ao seu estilo errático, à sua curta visão dos acontecimentos, à sua tendência para sucessivas variações.

O moço já tem idade para ser mais consistente no que diz e no que faz, evitando o triste espetáculo de ser considerado uma flauta de beiços. Por vezes até parece que saem umas notas impressionantes de forte agudez.

Assim do tipo de um moço que mistura a toda a hora agudos com graves, sendo que a partitura lhe sai como uma borrada que fere os ouvidos dos mais insensíveis. A sua persistência é um atentado à dura sobrevivência.

Este moço faz-me lembrar aquele governante que diz que com este PS nunca poderia haver consensos. Que maravilha. Já tinha dito o mesmo com outro PS. E diria sempre o mesmo com todos os PS’s no governo.

Mas durante quatro anos não fez mais nada que pedir consensos ao PS. Mas sem nunca lhe passar cartão em nada. Agora já só espera que o PS ‘se ponha ao fresco’, pois perdeu a esperança de que o caos já vinha aí.

É evidente que lá se passaram quatro anos sem o PS. E fizeram o seu trabalhinho. Portanto, isso quer dizer que o PS também pode fazer o seu trabalhinho sem precisar de ajudas que só podiam trazer mais trabalhos.

Mas, por enquanto, quem anda ao fresco é ele e, como diz a sua mais que tudo, pode tirar o ‘cavalinho da chuva’. Estas frescuras, a dele e a dela, serão mais um sinal de que essas cabecinhas estão cheias de belas frases.

Daí que nelas já não caibam ideias. No lugar delas, um amontoado de lugares comuns, para pessoas menos comuns, que veem neles uma demonstração de poder de ataque, quando não de corajosos desafios.

E até estão convictos de que não tardará o dia em que ‘lhe virão pedir batatinhas’. Apesar de dizerem que não têm pressa nenhuma. Bem me parece que escusam mesmo de a ter. Até podem surgir insucessos alheios.

Mas não serão as cabecinhas cheias de frescura e as de cavalinhos à chuva que virão a ser chamadas a repetir os desastrados quatro anos passados. Foi tudo mau de mais. E é imperioso que se comece a arejar o bafio.

27 Abr, 2016

Manias

 

Pedro Santana Lopes inventou agora a Marcelomania. Não vou entrar nas suas cogitações, pois ele tem as dele e eu tenho as minhas. No entanto, são evidentes as suas preocupações com as amizades que Costa mantem.

Obviamente que desse mal não padece apenas Santana. Diria que se trata de uma acentuada Esquerdomania, que lhes afeta a memória do que fez ao país a Direitomania que não se conforma sobretudo com a Costamania.

Esquecem que o tempo da Cavacomania já lá vai e com ele a epidemia de Pafianomania que pôs o país à beira da agonia. Mas o tempo não volta para trás, venha lá quem vier e saia quem sair desta roda que é o poder.

Não é difícil ver como eles se preocupam muito, como eles veem agora perigos em tudo, como veem já um orçamento retificativo eminente, por causa do plano em discussão. Para os igualar, faltam só oito retificativos.

Quanto ao plano que eles veem um desastre, que se lembrem do plano Portas que nem chegou a ver a luz do dia. Mas agora já há plano e não cabe em duas ou três folhas A4. E tem medidas, boas ou más, mas existe.

Quanto à visão de Maria Luís, ela que nos diga quantas vezes acertou nas contas em quatro anos. Nicles, nada. Logo, tenha tento na língua quando fala de Centeno. Ele ainda tem de fazer muitas asneiras para a igualar.

Mas o que é que lhes dói? Esta pergunta anda em muitas bocas de portugueses que não são estúpidos, nem ignorantes, nem padecem de manias degenerativas. Não é o que está que lhes dói. É o que está para vir.

E Marcelo, que era tão bom, mas já não é, sabe tão bem como Costa o caminho que estão a percorrer. Daí que não adiante inventar Burromanias, seja de quem for. Mudaram os tempos mudaram as manias.

25 Abr, 2016

Palavras de Ferro

 

O país viveu hoje comemorações do 25 de Abril inéditas. Pelos motivos já amplamente dissecados por tanta gente que tem obrigação de conhecer muito melhor que eu. Houve palavras interessantes e palavras chocantes.

Houve discursos na Assembleia e houve vómitos de asneiras que não podem considerar-se normais nestas andanças de demonstrações de democracia, mas também de falta dela. Até se aplaudiu o que se criticou.

Paula Teixeira da Cruz, com muito má cara, fez da sua oratória um retrato perfeito, uma autocrítica exemplar, a tudo o que ela e o seu partido fizeram no findo exercício governamental. Em estado normal teria notado.

Porém, tão inebriada se mostrou, que lhe passou ao lado, a imagem que estava a passar para o país que se fartou de a ver, exatamente, por tudo aquilo que ela tentou colar à atual maioria. Em estado normal teria visto.

Ainda poderia pensar-se que lhe teria cabido a tarefa de reviver Cavaco nas anteriores comemorações. Mas nem para isso mostrou talento. Foi um chorrilho de confusões e esquecimentos. E falta de visão do presente.

Já o Presidente da AR pôs o dedo em duas das maiores feridas do país: ‘a democracia exige poder judicial e comunicação social respeitáveis’. Esta síntese é elucidativa. E para mim, a última palavra diz tudo: respeitáveis.

Como esta simples palavra refuta todas as confusões e esquecimentos da anterior ministra da justiça. E assentam bem a quem viu o PSD ao ataque, o PS à defesa e o PR a mediar. Que rica visão a de um simples visionário.

24 Abr, 2016

Pode ou vai?

 

Os riscos de qualquer natureza são previsões que podem ou não vir a concretizar-se. No entanto, no que toca à política nacional, para os media e os seus principais dominadores e admiradores, os riscos são certezas.

Gostava que me explicassem se não há riscos, no caso de ficar tudo na mesma, como esteve nos anos anteriores. E arriscava mesmo perguntar, qual dos dois riscos é maior: mudar arriscando, ou manter o que passou.

O que temos tido é uma mentira infindável no que toca à forma de sair deste buraco que de há muito se tem vindo a agravar irremediavelmente. Li em qualquer lado que a mentira mata. Ainda não vi mentirosos mortos.

Mas, se a mentira matasse, devia começar por quem inventa alarvidades destas. A mentira, suja, mas não mata. E essa sujidade não se limpa no simples duche matinal. Isso é uma mentira dita por quem gosta de mentir.

Mentiras, é o que não falta nas notícias de todos os dias. Principalmente, aquelas que anunciam com toda a certeza e conhecimento, aquilo que pode vir a acontecer ao país, não se sabe a partir de quando nem como.

Se houvesse um bocadinho de pudor no que dizem e escrevem esses futurologistas, deviam substituir ‘o pode acontecer’, pelo ‘vai acontecer’. Assim, ficávamos à espera, pois veríamos depois a cara com que ficavam.

Do PSD e CDS nada é de estranhar. Acusam agora o PS e seus apoiantes no Parlamento, com os argumentos que os ‘pafianos’ usaram para obter o poder. Passos e Cristas fingem ser duas vítimas inconsoláveis de violência.

E têm agora um exército de ferozes defensores como nunca tiveram antes de perder o poder. Dentro da classe jornalística e da onda comentadora, se a mentira matasse, o país ficava a chorar durante toda a legislatura.

Não me admiraria nada se dentro de alguns meses se começasse a pedir eleições antecipadas para a Presidência. Com o argumento de que, se Marcelo não demitiu o governo, então os portugueses querem outro PR.

Isso não pode ser, dirão. Pois, não podia, não. Mas a mentira não mata e os mentirosos já são hoje, para muita gente, os maiores símbolos da verdade e da credibilidade. Pois…é tudo uma questão de pontos de vista.

23 Abr, 2016

Mais difícil ainda

 

Tem sido demasiado fácil ser vigarista, mas parece que atualmente já é menos fácil. Refiro-me à vigarice dita de colarinho branco. Mas já é de colarinho de todas as cores e cada vez mais, sem a gravatinha da ordem.

A vigarice das elites começa a sentir algumas dificuldades de manobra, porque o campo em que sempre se movimentou, tem vigilância mais apertada, não pelas autoridades, mas pelo cerco das novas tecnologias.

É natural que os vigaristas, nas suas altas funções, sintam que o seu orgulho e a sua suposta dignidade, sejam atrozmente feridos com a divulgação dos seus feitos criminosos. Da justiça nunca eles tiveram medo.

Porém, é necessário e é urgente que, aos vigaristas, seja cada vez mais difícil continuarem as suas atividades, barrando-lhes todas as vias por onde eles possam ir passando despercebidos. Mas há ainda muito a fazer.

Antes de mais, correr com todos os vigaristas de lugares importantes na vida do país. A seguir, dotar a investigação e o julgamento de meios isentos e suficientes para que nunca mais os cidadãos se sintam cercados.

Quanto aos vigaristas já descobertos e que vão sendo descobertos agora, seria interessante que se elaborasse e publicasse uma listagem de todos eles, para que país soubesse quem eram os barões que tudo dominavam.

Os portugueses ficariam a conhecer, por partidos e organizações, quem levava a palma das intrujices que todos os dias aparecem estampadas por tudo quanto é sítio. Eles falam sempre bem, do mal que sempre fizeram.

Nesta época de oportunidades de mudanças de mentalidades e de discursos, era importante que se falasse daquilo que cada um pode fazer e não do que os papões atiram a todo o momento à cara dos medrosos.

22 Abr, 2016

Amigos

 

Ter ou não ter amigos, eis a questão. Dá a sensação de que toda a gente adora ter muitos e bons amigos. Todavia, isso pode tornar-se muito perigoso, principalmente, se os nossos amigos gostarem de mostrar pilim.

Cuidado, pois, com os amigos que gostam de exibir bom gosto no que comem, no que vestem e no que gastam de mãos largas, em geral. Se tal der no goto a alguém roído de inveja, é sabido que terá a vida complicada.

Depois, por uma atração irresistível, todos os seus amigos são chamados à pedra. Convém dizer que há exceções ou, dependendo dos amigos, os incómodos são muito diferentes. Pelo sim, pelo não, já não tenho amigos.

Ainda tenho uma data de conhecidos, dos quais pouco mais sei que um ou dois nomes. Mas nada de muita proximidade, não vá o diabo pegar-se comigo e levar-me uns tempos para um cantinho onde não entra o sol.

Já dei comigo a pensar nas grandes amizades que andam todos os dias nas bocas do mundo. Do nosso mundo, que é o nosso pequeno grande país. E fico com muito receio da sorte dos nossos, presidente e primeiro-ministro.

Grandes amigos, grandes semelhanças nos pontos de vista. Marcelo e Costa vão acabar por ter de explicar muito bem explicadinho o motivo de tamanha amizade. Senão, ficam indícios de que há coisas escondidas.

Obviamente que não lhes acontecerá nada de mal. Como não aconteceu a outros igualmente detentores de altos cargos, com raríssimas exceções. Há sempre mexilhões que se mexem melhor na parte abrigada da rocha.

Ninguém falou da intensa amizade entre Cavaco e Passos, com Portas de permeio. Mas, com este, tudo foi diferente. Porque nunca houve um indício sequer. Foram amizades sãs, irrepreensíveis. E como o país brilhou!

Os indícios são fenómenos que, em muitos casos, podem comparar-se a fogos fátuos. Veem-se como relâmpagos e somem-se como eles. Com uma diferença: o silêncio de uns e o barulho de outros. Ai os amigos!…

20 Abr, 2016

Estou-me banifando

 

Sim, estou-me banifando para toda esta encrenca que não nos larga desde há não sei quanto tempo. Que o mesmo é dizer que me estou borrifando para as canalhadas que o caso Banif nos vem impingindo diariamente.

Estou farto de perguntar a mim próprio como é possível que tanta gente, que devia ser sensata e responsável, ande embrulhada em historietas que a mim já me enojam profundamente. Será que já não há gente séria?

Porque não é sério haver tanta conversa, em tantos lados, trocada entre pessoas com origens e funções tão diversas, que me faz concluir que a vergonha é realmente uma coisa em vias de extinção. Até mesmo extinta.

Estou de tal maneira envergonhado que resolvi, com estas modestas linhas, sensibilizar o PAN para, na AR, convencer os seus colegas deputados a debruçarem-se sobre o assunto. Pessoas e animais merecem.

Nem todos os animais são pessoas. Mas todas as pessoas são animais. Racionais, obviamente. Ora, tratar com violência um animal é crime. E muito bem. Castigado por lei. Então, violentar uma pessoa, também o é.

Por mim, como animal e como pessoa que sou, sinto-me agredido, violentado e humilhado, por ter de gramar, muitas vezes sem poder evitá-lo, todo o ror de infâmias que chegam a todo o lado. Sim, aí há criminosos.

O PAN tem de socorrer-me urgentemente. Se eu não posso tratar mal os animais, também tenho o direito de não ser maltratado pelos animais. Toda a gente sabe que a ordem dos factores é arbitrária. Só quero justiça.

 

Muito se tem falado de um braço de ferro entre Bruxelas e Lisboa. Porém, não faz qualquer sentido dizer que há um braço entre as duas cidades, mesmo que seja feito de um qualquer material. Mais mole ou mais duro.

Claro que, para os molengões, que nunca fizeram nada na vida, o braço tem mesmo de ser de ferro. Pudera, não é o deles. Esses molengões, vão exibindo braços de esferovite, ou seja, quando partem os seus bracinhos.

Não no trabalho, obviamente, mas nas cambalhotas que vão dando nas suas moles actividades. Quanto aos braços de Bruxelas e de Lisboa, que não dão abraços, trocam apenas umas cotoveladas bem intencionadas.

É evidente que não são aqueles abraços da Lisboa dos últimos quatro anos, que esses eram tão apertados que sufocavam o país. Agora, Bruxelas aperta, mas Lisboa lá vai conseguindo alargar o envolvimento.

Lisboa não pode responder de igual para igual a Bruxelas. O dinheiro tem muita força. Só que Bruxelas pode exigir mais dinheiro, mas não pode exigir que Lisboa o vá buscar, onde Bruxelas estava habituada a ir sacá-lo.

Todos os molengões deliram ao ouvir Bruxelas a exigir com voz forte, o plano de reformas. Mas vão delirar muito mais quando, segundo já foi anunciado, Lisboa vier apresentar esse plano já na próxima quinta-feira.

Lisboa vai finalmente apresentar, não o tão reclamado plano B, mas o inesperado plano S. Sim, tudo indica que será o plano Surpresa que os molengões tanto têm receado, mas no qual nunca imaginariam ouvir falar.

É evidente que isto são apenas as previsões do meu indiscreto dedo mindinho esquerdo. Surpresas para Bruxelas mas, sobretudo, para os seus bons amigos e informadores. Talvez seja melhor dizer, seus colaboradores.

E tudo isto, mesmo antes de serem conhecidos os tais papéis, que não se sabe bem ainda, quem anda a escondê-los. Por aí, surpresas haverá muitas com certeza, mas Lisboa não pode contar com essa papelada inútil.

Mas pode contar com o dinheirinho que tem andado de mão em mão como as pombinhas da ‘catrina’, sem sequer deixar umas ‘boseirinhas’, no chão que sobrevoam. Bruxelas vai resmungar e os molengões vão pagar.

14 Abr, 2016

O ai Jesus do país

 

Costa está cada vez mais perto de se ver metido no processo de destituição igualzinho ao de Dilma. Só não será um ‘impichamento’ porque isso é apenas coisa de brasileiros para chatear os seus presidentes.

Depois, Costa não é presidente. Nem teve quatro anos de reinado como a estrela anterior: o ai Jesus dos portugueses. Que desempenhou com requintes de fulgor e competência, as funções de PR e de PM, cuidado!...

Sim, cuidado com esse fenómeno que os portugueses não esqueceram, nem vão esquecer jamais. Costa, comparado com essa inesquecível estrela, não passa de um fogacho de noite de S. João. E não vai chegar lá.

Tudo porque, além do magnífico trabalhinho realizado, sobrou ainda tempo aos saudosos governantes para deixarem aos seus sucessores, um rol de medidas que Costa e os seus, nem terão tempo sequer para as ler.

Pois, porque já estão junto à porta de saída, frente a frente com a tal constelação de estrelas, pronta a entrar imediatamente em ação. Sabem que o país chama por elas. Sabem que o país não pode passar sem elas.

Porque não esquecem o trabalhinho que ficou por fazer. Só porque não tiveram tempo para mais. Mas o fulgor continua nos seus olhos vivos e ávidos de alcançar a glória de colocar o seu país sem uma única nódoa.

Nódoas não faltam por aí. Mas, todas elas, feitas nestes últimos dias. Logo, nada que diga respeito aos valorosos antecedentes, pois as estrelas não têm sequer uma única sombra. Costa sim, está, todo ele ensombrado.

Portanto, bom presidente, também o seu sonho acabou. Não lhe vale de nada o nome que tem nem o que ganhou. O outro nome continua aí. Mais vale um bom fantasma que um bom presidente. É o fantasma e a estrela.

Portugal não é o Brasil. Mas foi o Brasil que invejou o que Portugal recusou. E agora, é a estrela que tenta colar-se ao Brasil, para ver se volta ao que perdeu há tão pouco tempo. Dilma não presta. Pior, só o Costa.

13 Abr, 2016

Eu é que sei

 

Vai por aí uma excitação mediática de se lhe tirar o chapéu. Primeiro foi a festa do fenomenal ministro da Cultura, precisamente, por ser quem é. Depois, foi a sensacional demissão do general e as ameaças do Vasco.

Para completar esta série de desastre nacional, eis que o secretário da Juventude e Desporto resolveu mudar de vida por não concordar com o seu ministro. Coisas estranhas que só acontecem com um governo destes.

Como se trata de birras e zangas pessoais, estou absolutamente convencido de que se trata de brigas do tipo de adeptos, melhor, doentes, de equipas de futebol que nunca se vergam às evidências dos resultados.

Parece que, de João Soares, já toda a gente se esqueceu, pois já está outro no seu lugar e os seus inimigos continuam felizes e contentes. Quanto às violentas guerras dos militares, também está tudo resolvido, sem sangue.

O mesmo aconteceu com a discórdia da Juventude e Desporto. É evidente que o ministro da Educação escolheu mal o seu teimoso secretário. E este, ao aceitar o cargo, deve ter pensado que ia tomar decisões como ministro.

Cá para mim, um deve ser benfiquista e o outro portista. O ministro deve ter querido mostrar o seu desportivismo. O secretário deve ter-se convencido que o seu jogo era para ganhar, nem que fosse nos gabinetes.

Só que, todos estes casos, os seus intervenientes e os respetivos adeptos, em maré de gáudio, avaliaram mal as capacidades de Costa em não perder tempo. O apelo do Vasco caiu à nascença e os demissionários foram-se.

E a vida continua, apesar de tudo, agora, com muito maior normalidade e tranquilidade que nos tempos dos agora perfeitos idealistas de regras democráticas que nunca souberam aplicar quando bem o deviam ter feito.

De qualquer modo, já se nota que tudo se vai moderando. Até porque o patriarca das discórdias também já se foi. Quando os discordantes não têm a voz do dono do seu lado, a vida torna-se-lhes muito mais difícil.

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