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afonsonunes

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31 Mar, 2017

Eu gosto, pronto!


Mas como é que não havia de gostar se o espetáculo está montado na perfeição. E já começou hoje, precisamente em Vila Franca. Francamente, há lá coisa mais bonita que juntar um pouquinho de tinta vermelha, ao azul de um autocarro cheio de azuis.

E então em Vila Franca de Xistra, perdão, Vila Franca de Xira, a coisa até tem mais graça do que se fosse lá para dentro de Lisboa. Isto quer dizer que a festa alastra em toda a estrada entre Lisboa e Porto. E vai ser melhor quando for o regresso ao Porto.

Mas, muito antes, vai ser a grande festa de umas boas dezenas de autocarros tanto na ida, mas principalmente na volta. É que ir para a festa é uma coisa, outra bem diferente é vir da festa. Se a ida é animada, o regresso será muito mais alegre ou muito mais triste.

Como quase sempre acontece nestas coisas, tanto as festas, como as lágrimas, costumam dar em excessos de toda a ordem. Mas eu gosto, pronto!... Mas gosto de quê? Sei lá... Estações de serviço na autoestrada viradas do avesso. Comes e bebes à borla...

Mas gosto muito mais do que se passa dentro da caixa de segurança. Na ida canta-se no limite do entusiasmo, na volta ou se dança e grita, ou se parte tudo no caminho. Gosto de ver aqueles polícias todos com viseiras a reluzir ao sol, se não chover.

Desta vez está tudo tão bem organizado que a coisa vai correr às mil maravilhas. Azuis e vermelhos vão portar-se bem. E, sem dúvida, que não vai haver xistralhadas. Daí que todos se sentirão felizes, por não haver motivos para que se atirem ao responsável do costume.

Tenho muito poucas saudades dos tempos em que toda a gente ia para o local no seu carro, ou nos transportes públicos, sem caixas de segurança, sem polícias, sem coros. Lá dentro, estavam todos misturados e não diziam piropos uns aos outros. Uma sensaboria.

Amanhã, tudo vai correr muito bem. Só não haverá abraços porque só se pode jogar com os pés e com as cabeças. O apitador até vai ser daltónico. Para não apitar para uma só cor. E os polícias, também não vão usar o objeto que trazem na mão.

Obviamente que amanhã é dia 1 de Abril...


A SIC vai apresentar mais logo um programa cujo tema é 'a verdade sobre a mentira'. Suponho que a intenção é evidenciar as mentiras que atualmente infestam a sociedade, a ponto de pretenderem, e muitas vezes conseguirem, abafar as verdades.

Entendo que é um assunto que vem muito a propósito, pois todos os dias somos injetados com verdades vendidas como mentiras e mentiras impingidas como verdades. É óbvio que só os espíritos vulneráveis e desinformados são atingidos. Mas eles são muitos.

Obviamente que todos aqueles que estão imunes a essas investidas, não vão na onda. Mas as consequências das mentiras em quem as aceita, são um veneno que atinge o país, logo, todos os portugueses, por minarem a confiança nas instituições.

Há campanhas perfeitamente organizadas por especialistas em trocadilhos e truques que baralham tudo, por forma a que as coisas se apresentem confusas ou mesmo subvertidas. Sempre que as verdades não vão de encontro aos seus interesses.

Receio bem que a reportagem de hoje à noite na SIC, não coincida bem com a necessidade da discussão do tema. É isso que tem acontecido muitas vezes, quando se chama para esses debates ou discussões, alguns dos admirados ilustres da mentira.

Teríamos então, a mentira sobre a verdade. Ou quando muito, no fim do programa, estaria toda a assistência a perguntar o que dali saiu de novo. É assim um pouco como aquele 'prós e contras' da RTP. Há anos que se discutem coisas que não mudam nada.

Tudo porque, em lugar de se concretizarem e denunciarem as mentiras que encobrem as verdades, acaba sempre por se valorizarem essas mentiras deixando as verdades bem escondidas. O problema está em descobrir o que está 'sobre'.

29 Mar, 2017

Será desta?


Talvez sim e talvez não, tal têm sido os desígnios da justiça em Portugal. Lenta, desigual e pouco eficaz, são atributos que lhe são frequentemente atribuidos.
Corre durante muito tempo mas parece exagerar, correndo demais, em busca do que muitas vezes não encontra. Até porque muitos dos seguidos acabam por nunca serem apanhados.
E os que o são, têm destinos diferentes no modo como acabam a cumprir as penas ou a livrar-se de as cumprir. Tem sido frequente ouvir-se dizer que há uma inclinação para distinguir caras de coroas.
Porém, o mais mediático dos processos em andamento tem dado muitas voltas nos meandros em que se tem desenrolado e algumas cambalhotas entre quem se ocupa dele.
A verdade é que as próprias instituições, finalmente, começam a reparar e a discutir aquilo que, reconhecidamente, não está bem. Fala-se de mudanças no sistema. Que é o cerne dos problemas.
Por outro lado, começa a mexer a aparente perseguição a gente que nunca tinha sido incomodada. Digo aparente, porque estou para ver se o que parece é. E há muita gente ainda ignorada.
Banqueiros e desportistas, são as últimas novidades na berlinda. Como já referi em muitas ocasiões ao longo de anos, o futebol e a política estão no topo das grandes podridões do país.
No futebol andam milhões, muitos milhões, a provocar atropelos que estão à vista todos os dias. E há muita vista grossa para quem, descaradamente o polui. Basta ver como fala em público.
E na banca, a banca da política e dos milhões, nem é bom falar, porque é, como tem sido, pura perda de tempo. Mas é tempo de alguém meter mãos à obra e ir ao fundo dos problemas.
E esse fundo é tão profundo que tem de ser alguém que esteja acima desses interesses de classes, de donos do que fazem, sem qualquer escrutínio e à sombra de autonomias perniciosas.
Alguma coisa desse tipo está a tremer neste momento. A ver vamos se apenas abana e se mantem, ou se há a coragem para lhe corrigir o movimento que interessa ao povo e ao país.


O preço certo há muito tempo que está com o prazo fora de validade. O Fernando e o Miguel não se apercebem das inconveniências que não ficam bem num programa de televisão. É verdade que aquilo está mesmo vocacionado para a audiência que, de um modo geral, vem do meio rural.

Os amigos não são para ali chamados, mas estão a todo o momento a ser introduzidos no programa através de mensagens particulares, ou da sua promoção ou de produtos seus. Depois, é a publicidade por conta própria que ambos fazem quer como complemento da oficial, quer como a de sua livre iniciativa.

As prendas são uma aberração, tanto pelo valor de algumas, como pela quantidade e variedade das ofertas. É ver o Miguel sempre de polegar levantado a agradecer (o quê?) ou o indicador apontado a um qualquer produto das ofertas. Não há uma lei que regula as prendas de certos cargos? Isto está tudo bem...

Em nome do humor não vale tudo. O Fernando refere-se frequentemente às duas assistentes, como as miúdas... e acrescenta muitas vezes, o mimo de... coitadinhas. O Miguel trata toda a gente da televisão como colegas e o indicativo de nosso. E muito trato popularucho com bocas ou dicas pouco a propósito.

Sobre a publicidade extra que ambos fazem... a RTP ignora isso tudo, apesar de ainda ter publicidade paga, mas essa, a do Mendes e do Miguel, é de borla. Certamente que para alguns amigos...

Quanto ao Agarra se puderes, aquilo é de tapar os ouvidos com auscultadores... ou algodão em rama. A Cristina fica histérica... Realmente, já ouvi dizer que o programa é o que ela veste e o que ela não veste... Por aí, vá lá... até estou de acordo com aqueles que gostam disso. Mas é pouco e só chega para alguns.

Para mim, já nem Mendes do Preço certo, nem Cristina do Agarra se puderes. É que nem um nem outro, têm ponta por onde se lhe pegue. Não me atreveria a opinar sobre qual deles é pior. Pois são incomparáveis e adequados para públicos diferentes. Mas não acrescentam nada a quem queira cultura ou sossego.

27 Mar, 2017

A Ilha de Ronaldo


A nossa seleção de futebol já está na Ilha de Ronaldo para disputar amanhã um encontro amigável com a sua congénere sueca. É uma pena que na Ilha de Ronaldo não haja uma seleção dessa ilha, nem um estádio com a mesma denominação.

Aliás, todas as denominações agora viradas para serem de Ronaldo, acabará por ser uma redundância. Se toda a ilha é, ou será, de Ronaldo, não se percebe porque tudo o resto tenha de ter o seu nome. Se tudo é de Ronaldo, é mesmo tudo de Ronaldo.

Até porque isso representa uma despesa enorme andar a colocar placas em tudo o que está na ilha, sempre com o mesmo nome: Ronaldo. Assim, teríamos o aeroporto Ronaldo, como o governo regional Ronaldo, ou todas as câmaras municipais Ronaldo.

Por causa das confusões, admite-se que fosse utilizado o sistema de números, por exemplo, o concelho Ronaldo 1, o concelho Ronaldo 2, o hotel Ronaldo 5, Ronaldo 6, a rua Ronaldo 21, 22, 23, etc. Madeira, só para construir casas e barcos. Ah, e mobílias.

Amanhã, o estádio que ainda não se chama Ronaldo, vai estar à cunha. Certamente com muitos ronaldinhos, muitos Ronaldos e muitas ronaldas entusiasmadas com o deus da ilha. Quase que apostava que Miguel Albuquerque também vai querer ser Ronaldo.

Sem qualquer espécie de dúvida, a seleção sueca será amanhã constituida por onze ronaldos titulares e mais não sei quanto ronaldos suplentes. A equipa de arbitragem, como não podia deixar de ser, apitará com quatro ronaldos sintonizados.

Portanto, os turistas que visitam a Ilha de Ronaldo, têm a vida facilitada até mais não. Não precisam de consultar guias, roteiros e quejandos. Na Ilha de Ronaldo, é tudo Ronaldo. É isso que os traz ali. Uma inovação que faz da Ilha de Ronaldo, o centro do mundo. Até que o mundo seja todo de Ronaldo.

26 Mar, 2017

Corram com eles...


Há alguns anos, já nem sei a propósito de quê, o ex-presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, utilizou a expressão: corram com eles à pedrada (ou à paulada?). De uma forma ou de outra, uma boa maneira laranja de resolver problemas que não interessam, ou que incomodam suas excelências.

Mas foi a lembrança dessa tirada gloriosa de um glorioso político no exercício das suas funções, que me levou a escolher este título para as linhas que se seguem. Uma sugestão singela, sem a agressividade daquele ídolo do cavaquistão, coisa que nem de longe nem de perto me caracteriza, até porque não tenho poder para nada.

E a minha sugestão resume-se a que as televisões 'corram' com todos os comentadores desportivos e todos os comentadores políticos das suas programações habituais. Tais espaços de comentários são, muitas vezes, palco de cenas degradantes, tanto a nível desportivo como a nível cívico e educacional.

Estou em crer que as televisões ficariam muito mais limpas, muito mais despoluidas e, sem dúvida, muito melhor frequentadas em termos de audiências. O que esses vendedores da banha da cobra pretendem, tanto os desportivos como os políticos, é envenenar, cada um com o seu produto, o auditório que os vê e os ouve.

Tal envenenamento só pode criar um lento colapso duma sociedade cada vez mais desviada de procedimentos tradicionais de seriedade, verdade e solidaridade, fazendo emergir ódios entre cidadãos que nada têm uns contra os outros. Ódios que originam violência, com agressões, insultos, vinganças e estigmas.

O mundo, e o país, já estão de tal maneira crispados, que precisavam de meios de moderar e acalmar esses espíritos mais atingidos pela onda mediática que os contamina. Não só as televisões, mas também os outros meios de comunicação social, uns mais ativos, outros mais contidos nas suas atividades.

Portanto, sem pedras nem paus, mas como implementação de critérios humanos de melhoria da sociedade que todos os cidadãos, mulheres e homens com sensibilidade humanista, todos em perfeita harmonia, contribuam para que quem pode, corra com eles com toda a delicadeza. Há outras maneiras mais saudáveis de mostrar divergências de opinião.

25 Mar, 2017

E se os santos...


Ainda não me saíu da cabeça aquele 'milagre' da conquista do Europeu de Futebol em França. Fernando Santos confessou que é um homem de fé, logo, acreditou sempre que ficaria lá até ao dia da decisão final. E ficou mesmo. E conseguiu trazer o caneco.

Por pouco que o milagre não foi mesmo muito mais sensacional. Inédito mesmo. Seria isso se ganhasse o Europeu e não ganhasse a ninguém. Seriamos assim os campeões dos empates, ou simplesmente os felizes e fiéis empatas vencedores.

Pois bem, logo mais, Fernando Santos voltará a ser confrontado com a sua fé nos santos que tem no nome. E a Hungria, que não tem santos, e não sei se terá fé, lá terá de lutar contra um adversário que tem o hábito de conseguir ganhar, empatando.

Porém, à cautela, Fernando DOS SANTOS, não deverá confiar em demasia em fatores tão subordinados aos poderes extra terrestres. Terá, no mínimo, de escolher os onze melhores de pés e cabeças, para que tomem conta dos magiares atrevidos.

Fernando Santos, além de ter muita fé, tem também, ou demonstra ter, uma afeição muito especial por determinados jogadores. E essa afeição pode não dar sorte para tudo. Sobretudo, para não ganhar, e continuarmos os bons empatas.

É óbvio que empatar é sempre melhor que perder. Mas a derrota, hoje, embora em linha com inícios anteriores, seria a continuação de uma 'fézada' muito perigosa, pois passar uma qualificação de calculadora na mão até ao último dia, é um sofrimento atroz.
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22 Mar, 2017

O holandês


Já vi escrito o nome daquele holandês que irritou os portugueses e outros europeus do sul, mas não consigo memorizá-lo e também não me apetece copiá-lo letra a letra. Muito menos pronunciá-lo, simplesmente, porque não quero fazer figura de urso.

Posso no entanto identificá-lo como presidente do Euro Grupo. Faço ideia das conversas que este sujeito tinha com o presidente da laranja nacional, de nome Pedro Passos Coelho. Vá lá que com o nome deste, não tenho papas na língua. Apesar de dar por mal empregue o tempo que demoro a pronunciar tanta sílaba.

Desconfio que tanta falta de categoria para as funções que um ainda desempenha, enquanto o outro já estará a gozar merecidas férias sabáticas, terá estado nos contactos que mantiveram em Bruxelas. Resta saber se foi Passos que o ensinou a ver assim os portugueses, ou se foi o holandês a contaminar o Coelho.

Carlos Encarnação, ajuizadamente, teve a lembrança de aconselhar o lider do seu partido a entrar nas tais férias sabáticas. Suponho que essas férias se iniciaram com o silêncio, no debate de hoje na AR. O ex-lider da Câmara Municipal de Coimbra, bem podia aconselhar o holandês a seguir o seu conselho a Passos.

E, no caso de ambos se encontrarem nessa situação, podiam dourar essas férias instalando-se numa qualquer ilha paradisíaca, sem pressas de regressarem aos seus países. Depois de longos debates a dois em paisagens tão estimulantes e regeneradoras, ambos passariam a ver os seus países e os dos outros, numa ótica bem mais humana e respeitosa das pessoas.

20 Mar, 2017

A minha prima Vera


Depois ainda não querem que a gente diga que somos enganados a torto e a direito. Então não é que a minha prima Vera me tinha garantido que a partir de hoje, o tempo ia ser uma delícia. Campos floridos, sol a rodos, sorrisos de felecidade em todos os rostos.

Mas o que eu vejo é nuvens grossas por cima de mim, frio que se farta, ameaças de chuva e gente encolhida nos seus agasalhos. Como é que se pode sorrir de felicidade no meio deste ventinho quase a fazer sentir a presença de neve em algumas das serras que nos rodeiam. Não, assim, só se sentem é arrepios.

Depois a minha prima Vera também não é capaz de modificar o semblante daqueles que o tempo mais influencia. Por exemplo, aqueles políticos azedos e mal dispostos que só veem desgraças, apesar de sabermos que todos vivem à grande e à francesa. Hoje, até esta vida à francesa é uma treta.

Obviamente que a minha prima Vera não controla a primavera que hoje teve o seu início. Mas bem podia irradiar simpatia para toda a gente com quem fala. Especialmente para mim,pois se não é para isso que se tem uma prima assim, então eu e quem me rodeia, vamos continuar carrancudos como os tais do contra, contra tudo.

Dizem-me que isto tem de ser assim mesmo. Não me conformo com essa teoria de que quem está contra, tem mesmo de estar contra tudo. Até parece que se estivesse de acordo com alguma coisa, isso deixaria de significar que não eram do contra, mas que também faziam parte dos outros.

Bem me parece que a minha prima Vera não está gostar nada desta conversa. Até porque ela sabe perfeitamente que estou a falar sozinho. Preferia que estivesse a falar com ela. E que nos entendessemos bem. Mesmo nestes dias sombrios que não têm nada a ver com a primavera.


Marinho Pinto tem andado muito longe das nossas televisões, talvez excelentemente ocupado pelos corredores da fama de Bruxelas. Que eu tenha dado por isso apareceu agora, depois dessa notada ausência, trazendo na pasta causídica o assunto Sócrates.

Na verdade, ele é um dos poucos portugueses que melhor posicionado está para comentar o que se tem passado e está para passar. Bem posicionado, porque tem cabedal político e cabedal de advogado de primeira apanha. Porém, vou deixar de lado a sua opinião sobre a situação do ex-primeiro ministro, pois a cartilha dele é diferente da cartilha dos que já condenaram o 'criminoso' e acham que todos os prazos e adiamentos são legítimos.

Marinho Pinto acredita que Sócrates não é nenhum santo, até pelo posicionamento do PS nesse caso. Diz ele, que o PS não fala nele logo, isso é mau sinal para a inocência de Sócrates. Ora aqui reside uma opinião que nem parece de um homem com a formação que tem. Adimitamos que o PS andava a falar de Sócrates desde o início do processo. E é de perguntar a Marinho Pinto, o PS andaria a dizer o quê?

Podemos acreditar que talvez não tenha pensado nisso. Tal como não pensou que talvez nos pudesse ter dito se Sócrates é ou não um criminoso. Mas não soube, ou não quis dizer. Vá lá saber-se porquê.
Talvez Marinho Pinto não tivesse pensado porque motivo o PSD nunca quis pronunciar-se sobre os seus ilustres militantes, titulares e ex-titulares de importantes cargos políticos nacionais e partidários, uns a contas com a justiça, outros presumivelmente poupados a essa ignomínia. E os seus nomes são bem sonantes. Pois, e se falasse, o PSD diria o quê?

E, já agora, os bem falantes deputados e a sua chefe de fila no CDS, alguma vez quiseram falar aprofundadamente no caso dos submarinos, ou mesmo do mais distante caso dos sobreiros, ou caso Portucale? Obviamente que não. Pois, diriam o quê?

Diria apenas que há muitos Pintos neste país, que ora falam de mais, quando os casos dizem respeito aos outros, ora se fecham em copas quando o fogo lhes invade a casa. São Pintos muito talentosos, mas que só lhes falta talento para a pintura.

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