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afonsonunes

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02 Jun, 2009

O próximo governo

Aviso desde já que não faço parte de qualquer tempo de antena de qualquer partido, que tem agora o privilégio de dispor de muitos minutos a esclarecer aquilo que já toda a gente sabe, há muito tempo. Portanto, resta agora malhar, malhar, até dizer basta, seguindo, aliás, um bom conselho de alguém que trouxe a malha a terreiro.

Bom, mas isso agora não interessa nada, porque quero é malhar no próximo governo que, na minha opinião, é o que melhor servirá os interesses nacionais. Pronto, já sei que estão a pensar que, então, não devia vir para aqui malhar, mas sim, afagar ou mimar, como fazem outros muito mais inteligentes que eu.

Ora aí é que está a diferença. Portanto, sem mais conversa fiada, vamos lá a isto, que é uma pressa. Senão ainda se me varre esta ideia da memória, que já anda muito desgastada com o dever de fixar todas as frases bombásticas da campanha que decorre.

Primeira-ministra, a arquitecta Leite, insigne criadora do projecto Fundos de Reformas Vendidos. Criadora do projecto de Educação, que tirou Portugal da rota do terror. Autora do projecto de Recuperação de Défice Excessivo, que fez com que Portugal tivesse uma almofada enorme que lhe permitiu passar atrás da crise. Acho que chega.

Ministro da Agricultura, o Engenheiro Portas, que tem uma experiência extraordinária em submarinos, logo, em negócios de fundos, que é, em boa verdade, o que a agricultura precisa e ele pode garantir com toda a certeza.

Ministro do Exterior, o economista Rangel que, por ser já desnecessário por cá, é indispensável e imprescindível por lá, para meter o exterior na ordem, tal como já meteu o interior. Depois, ele já está habituado a assinar por cima, o que lhe dá um ar de superioridade muito útil lá fora.

Ministro das Finanças o sociólogo Loureiro que, assim, regressa ao activo, com a finalidade supra nacional de repor os níveis normais de fundos, depois de terem estado em parte incerta. Depois, conhece muito bem a Costa Rica, Marrocos, etc. São países ricos, com quem temos muito a aprender e a negociar.

Ministro da Justiça, o almirante Marinho, que tem tido um papel fundamental na descoberta das mentiras que ele diz que andam por aí. Garante que vai descobri-las todas, nem que tenha de chegar às verdades, que todos estamos mesmo a ver.

Os restantes ministros são uma surpresa, que só será desvendada no acto de tomada de posse. Tal como os Secretários de Estado e outros titulares de cargos importantes que vão, certamente, contribuir para o sucesso dos governantes.

Como é hábito, já se especula particularmente com os Directores, os Procuradores, os Bastonários, os Presidentes, Os Administradores, Os Governadores, etc. Quanto a nomes para estes cargos, também já circulam nos ‘mentideros’.

Entre eles, há a destacar o Nuno, o Filipe e o Franco, oriundos do mundo da bola. O Melo, o Feio e o Bernardino deixam as bancadas. A Aiveca e o Nogueira entregam o cartão de sócios.

Especulação maior é aquela que revela convites a membros do actual governo, para integrarem o novo executivo, mas em áreas muito mais baixas. Por exemplo, já ouvi dizer que o PM teria sido convidado para Subsecretário de Estado do Trabalho, desde que o Secretário de Estado desse ministério fosse exactamente o professor Nogueira.

Depois, ainda se admiram que se diga que andam muitas mentiras por aí. 

 

 

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