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afonsonunes

afonsonunes

05 Mar, 2014

ENTÃO, É AGORA!

 

 

Sim, é agora que o futebol português vai entrar num novo ciclo. A prová-lo está o encontro de hoje entre o presidente do Sporting e o presidente da República, em Belém. Desconheço ainda o resultado do encontro.

Mas prevejo que tenha sido um empate, já que nenhum deles reclamou vitória. Mas o encontro prometia ser frutífero, a avaliar pela bela gravata verde de Bruno de Carvalho e o azul da camisa e gravata de Cavaco Siva.

Então, é agora, que as camisolas, as bolas e as botas, vão passar a ser transparentes, enquanto os presidentes dos clubes vão passar a comer doce, de preferência a frutas, à sobremesa das suas lautas refeições.

Quanto a Belém, o presidente concordou que não deve usar camisas de cores não transparentes, devendo vestir de preferência, nas cerimónias oficiais, a cor tradicional da sua preferência institucional: a cor laranja.

Então, mudando de local e de encontro, é agora o momento de mudar tudo na política portuguesa. Convém institucionalizar já que o primeiro-ministro deve ultrapassar a presidente da AR na hierarquia do estado.

O que se passou hoje no debate quinzenal, diz que é agora o momento de promover a subserviência. Da presidente da AR para com o PM e deste para com as instâncias que nos emprestam o caroço - da fruta.

Ora, como em tudo, tem de haver hierarquias lógicas e eficazes. Assim, Cavaco continua a ser a primeira figura do estado. Merce. A seguir, Coelho, passa a ser a segunda figura e só depois, Assunção, será terceira.

Todas estas alterações foram feitas sem birras de ninguém, apesar dos equívocos da Catarina bloquista. Aposto que foi ela a fazer birra quando foi lanchar mais cedo com os seus camaradas. Parece que não foram sós.

Então, é agora que Paulo Portas resolveu dar seguimento, em sinal de solidariedade, às birras vindas da AR. Foi assim que foi a Setúbal buscar uma Birrento para abrilhantar a lista das europeias. Rangel, rangeu.

Então, é agora que o país disparou rumo à missão histórica de bater todos os números dos passados últimos dias e meses. Há quem pense que isto é fácil. Pelo contrário, é muito difícil. Já que não foi antes, então, é agora.