O ai Jesus do país
Costa está cada vez mais perto de se ver metido no processo de destituição igualzinho ao de Dilma. Só não será um ‘impichamento’ porque isso é apenas coisa de brasileiros para chatear os seus presidentes.
Depois, Costa não é presidente. Nem teve quatro anos de reinado como a estrela anterior: o ai Jesus dos portugueses. Que desempenhou com requintes de fulgor e competência, as funções de PR e de PM, cuidado!...
Sim, cuidado com esse fenómeno que os portugueses não esqueceram, nem vão esquecer jamais. Costa, comparado com essa inesquecível estrela, não passa de um fogacho de noite de S. João. E não vai chegar lá.
Tudo porque, além do magnífico trabalhinho realizado, sobrou ainda tempo aos saudosos governantes para deixarem aos seus sucessores, um rol de medidas que Costa e os seus, nem terão tempo sequer para as ler.
Pois, porque já estão junto à porta de saída, frente a frente com a tal constelação de estrelas, pronta a entrar imediatamente em ação. Sabem que o país chama por elas. Sabem que o país não pode passar sem elas.
Porque não esquecem o trabalhinho que ficou por fazer. Só porque não tiveram tempo para mais. Mas o fulgor continua nos seus olhos vivos e ávidos de alcançar a glória de colocar o seu país sem uma única nódoa.
Nódoas não faltam por aí. Mas, todas elas, feitas nestes últimos dias. Logo, nada que diga respeito aos valorosos antecedentes, pois as estrelas não têm sequer uma única sombra. Costa sim, está, todo ele ensombrado.
Portanto, bom presidente, também o seu sonho acabou. Não lhe vale de nada o nome que tem nem o que ganhou. O outro nome continua aí. Mais vale um bom fantasma que um bom presidente. É o fantasma e a estrela.
Portugal não é o Brasil. Mas foi o Brasil que invejou o que Portugal recusou. E agora, é a estrela que tenta colar-se ao Brasil, para ver se volta ao que perdeu há tão pouco tempo. Dilma não presta. Pior, só o Costa.