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afonsonunes

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O homem que já foi presidente dos bancos, talvez seja agora presidente das pastelarias. Se não for, está a perder-se uma sumidade em pão, bolos e afins. O banqueiro compara inteligentemente, o banco a uma pastelaria.

Não, não é pelo facto de as pastelarias terem bancos, ou cadeiras, para os clientes se sentarem enquanto vão trocando conversas mais interessantes que as do inteligente banqueiro que passou a vida a lixar os depositantes.

Pensa ele, o banqueiro que, se os bancos têm de suportar a falência de um banco, as pastelarias deviam igualmente suportar a falência de uma pastelaria. Pois, uma união de bancos é igual a uma união de pastelarias.

É por isso que ser banqueiro, ou ser pasteleiro, é a mesma coisa. E a coisa mais normal é que, quando o banqueiro anda aos papéis, o melhor mesmo é ir para a pastelaria. Aí, com papas e bolos se enganam os tolos.

É evidente que, com uma clarividência assim, sempre podia saber um pouco mais sobre bancos e pastelarias. Por exemplo, não dar respostas, como, eu sei lá se há crime, não sou polícia. Responsáveis? E eu sei lá…

Julgava eu que, quem não sabe nada, de nada, não devia falar de nadinha. Mas este banqueiro é como aqueles políticos e comentadores que não sabem se as coisas vão correr bem. Também não sabem se vão correr mal.

É claro que conversas dessas, até ficam bem nos frequentadores das pastelarias. Mas, não ficam nada bem nos banqueiros, nem nos pasteleiros competentes, ao meterem as mãozinhas em massas alheias.