QUE COGNOMES! ...
O país está bem entregue, apesar de ter os cofres cheios de reservas, ‘reservadas’ aos pagamentos à troica. Quase que se poderia dizer que já não há semana que não venha aí mais um PEC, pedido especial de crédito.
E a acumulação de juros sempre a subir. E a banca rota, com a dívida a subir, volta a estar dependente destes malditos PEC’s. Ainda há dinheiro para salários e pensões. Sim, enquanto houver quem encha estes potes.
Não sei se é por isso que Jerónimo de Sousa disse que Passos é um trapaceiro. Também não sei se ele tem razão ou não. Sei que ele sabe mais que eu. E é insuspeito, pois foi o bom amigo nas horas decisivas.
Mas Jerónimo não se ficou pela trapaça. Com o vigor que se lhe conhece, disse que Passos foi o pior primeiro-ministro de sempre. Não é por nada, mas isto deve sossegar, ou pelo menos acalmar, grandes entusiasmos.
Já sei que vão dizer que o que diz Jerónimo não se escreve. Mas já se escreveu, pois eu não o ouvi: li-o. Portanto, no mínimo, isto pode servir de campainhas de alarme, como aquelas que tocam no fisco de Paulo Núncio.
Paulo Núncio que é, zero, no entender do conceituado, escutado, transcrito e muito citado comentador laranja. Espero que não lhe tenha dado qualquer coisa má, para cognominar assim um governante. Zero? ...
Toda a gente sabe que Marcelo é um especialista a dar notas. E para se dar uma nota zero, é preciso tratar-se de uma nulidade total. Daí a dizer-se que este governo é, zero, vai apenas uma questão de interpretação.
Temos aqui, portanto, dois cognomes atribuídos por dois responsáveis VIP’s: um potencial candidato a PM e um quase eleito PR. E os dois cognomes são para dois ainda mais VIP’s governantes: trapaceiro e zero.